EUA pedem que Ucrânia pare insultos a Trump

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EUA pedem que Ucrânia reduza críticas a Trump, enquanto negociações de paz com a Rússia geram tensão. Zelensky acusa Trump de viver em ‘bolha de desinformação’ russa[1][3].

Solicitações dos EUA

Na quinta-feira, 20 de fevereiro, o assessor de segurança nacional de Donald Trump pediu que a Ucrânia pare de lançar “insultos” ao presidente dos Estados Unidos. Isso ocorre em meio a uma guerra verbal entre Trump e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, desde que Washington iniciou negociações com a Rússia na Arábia Saudita sobre um possível acordo para encerrar a guerra, que já dura quase três anos[1].

Reações à retórica

Mike Waltz, assessor de segurança nacional, declarou que parte da retórica que veio de Kiev e os insultos ao presidente Trump foram inaceitáveis. Ele também afirmou que Trump está frustrado com Zelensky por não ter aproveitado a oportunidade de negociar. Trump chamou Zelensky de “ditador sem eleições” após o líder ucraniano se queixar de ter sido excluído das negociações[1][3].

Resposta de Zelensky

Zelensky, por sua vez, alertou que Trump vive em uma “bolha de desinformação” russa. Ele se reuniu com o enviado especial de Trump, Keith Kellogg, em Kiev, na mesma quinta-feira[1].

Oportunidade histórica

Waltz pressionou a Ucrânia para aceitar um acordo sobre minerais, argumentando que se trata de uma “oportunidade histórica” para que os EUA co-investam com a Ucrânia em seus minerais. No entanto, ele evitou responder sobre quem considera responsável pela guerra e se vê Putin como um ditador[1].

Reações dos aliados

Os aliados dos EUA reagiram com surpresa após Trump afirmar que a Ucrânia “iniciou” a guerra. Waltz negou que a Ucrânia tenha sido excluída das negociações de Trump com a Rússia, insistindo que há “muito engajamento e diálogo” com Kiev e os aliados europeus[1][3].

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