EUA registram primeiro caso grave de gripe aviária H5N1 em humano

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos confirmaram, nesta quarta-feira, 18, o primeiro caso grave de infecção por gripe aviária H5N1 em humanos no país. O paciente, hospitalizado em Louisiana, teve o diagnóstico confirmado na última sexta-feira, 13.

Embora seja o primeiro caso grave nos EUA, infecções humanas pelo vírus H5N1 já foram registradas em outros países ao longo de 2024 e anos anteriores, algumas delas com desfecho fatal. Apesar disso, os CDC afirmaram que o risco para a população americana permanece baixo.

Segundo a agência, análises preliminares do genoma viral indicam que o vírus encontrado no paciente pertence ao genótipo D1.1, que foi identificado recentemente em aves selvagens e domésticas nos Estados Unidos. Esse genótipo difere do B3.13, detectado em vacas leiteiras, casos humanos de outros estados e surtos em aves domésticas no país.

Desde abril, os EUA registraram 61 casos humanos de gripe aviária H5N1, todos classificados como não graves. O surto, iniciado em 2022, já infectou mais de 860 vacas leiteiras em 16 estados e resultou na morte de 123 milhões de aves em território americano.

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Quase 19% das pessoas que tiveram covid-19 têm sintomas persistentes

Um estudo realizado pelo Ministério da Saúde mostra que 18,9% das pessoas que já foram infectadas pela covid-19 relatam sintomas persistentes da doença, como cansaço, perda de memória, ansiedade, dificuldade de concentração, dores articulares e perda de cabelo. Os sintomas pós-covid aparecem com mais frequência entre mulheres e indígenas. 

A pesquisa Epicovid 2.0: Inquérito nacional para avaliação da real dimensão da pandemia de Covid-19 no Brasil, apresentada nesta quarta-feira, 18, mostra que mais de 28% da população brasileira, o equivalente a 60 milhões de pessoas, relatou ter sido infectada pela doença.

Vacina

De acordo com o estudo, a vacinação contra a covid-19 teve adesão de 90,2% dos entrevistados, que receberam pelo menos uma dose e 84,6% completou o esquema vacinal com duas doses. A vacinação foi maior na Região Sudeste, entre idosos, mulheres e pessoas com maior escolaridade e renda.

Entre os entrevistados, 57,6% afirmaram confiar na vacina contra a convid-19, mas a desconfiança das informações sobre o imunizante foi relatada por 27,3% da população. Outros 15,1% disseram ser indiferente ao assunto.

Entre aqueles que não se vacinaram, 32,4% disseram não acreditar na vacina e 0,5% não acreditam na existência do vírus. Outros 31% relataram que a vacina poderia fazer mal à saúde; 2,5% informou já ter pego covid-19 e 1,7%, outros problemas de saúde.

Pesquisa

O Epicovid 2.0 foi conduzido em 133 cidades, com uma amostra de 33.250 entrevistas. As pessoas entrevistadas foram selecionadas aleatoriamente, com apenas uma pessoa por residência respondendo ao questionário.

Sob coordenação do Ministério da Saúde, a pesquisa foi realizada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com participação da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Fundação Getulio Vargas (FGV).

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