EUA: Senado aprova resolução de romper com Brasil em caso de golpe

EUA

Atento ao cenário político do Brasil, o Senado dos Estados Unidos (EUA) aprovou na noite desta quarta-feira, 28, por unanimidade, resolução que, em última instância, pode representar rompimento de relações com o país no caso de haver desrespeito ao rito e ao resultado das eleições de 2 de outubro.

A resolução foi apresentada por Bernie Sanders e outros cinco senadores democratas com o propósito de ‘defender a democracia no Brasil’. Ao defendê-la em plenário, Sanders afirmou que o texto não era favorável a qualquer candidato, mas, ao rompimento de relações e assistência militar entre países em caso de um golpe.

“Não estamos tomando lado na eleição brasileira, o que estamos fazendo é expressar o consenso do Senado de que o governo dos EUA deve deixar inequivocamente claro que a continuidade da relação entre Brasil e EUA depende do compromisso do governo do Brasil com democracia e direitos humanos”, afirmou o senador democrata, segundo reportagem do UOL.

O texto do portal registra ainda outra fala de Sanders, indicando a neutralidade dos EUA. “O governo Biden deve deixar claro que os Estados Unidos não apoiam nenhum governo que chegue ao poder ao Brasil por meios não democráticos e assegurar que a assistência militar é condicional à democracia e transição pacífica de poder”, disse.

A medida não contava com apoio declarado de nenhum republicano, mas, pelas regras da Câmara Alta, se nenhum senador faz objeção a um texto de resolução, ele é aprovado por unanimidade na casa. A aprovação se dá quatro dias da eleição presidencial no Brasil.

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Trump é condenado no Caso Stormy Daniels; ele não cumprirá pena

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, foi condenado nesta sexta-feira, 10, por pagamentos ilegais feitos para comprar o silêncio da atriz de filmes pornográficos Stormy Daniels. No entanto, Trump não será detido nem pagará qualquer multa.

A sentença, pronunciada pelo juiz Juan Merchan durante uma audiência em Nova York, condena Trump a uma ‘libertação incondicional’. Esta decisão não acarreta pena de prisão, multa ou liberdade condicional.

Participando virtualmente da sessão a partir de sua mansão em Mar-a-Lago, na Flórida, Trump descreveu o julgamento como ‘uma vergonha para o sistema’. Ele já anunciou que recorrerá da sentença, reiterando ser ‘totalmente inocente’. O juiz Juan Merchan negou anular a condenação, entendendo que os atos de Trump investigados ocorreram quando ele ainda não estava na Casa Branca.

Contexto das acusações

Em abril de 2024, Trump foi condenado em 34 acusações, ainda antes de ser confirmado como candidato à Casa Branca, por falsificação de documentos para ocultar um pagamento de US$ 130 mil a Stormy Daniels.

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