Euler Morais quer que secretários não despejem problemas no prefeito de Goiânia, Rogério Cruz

O titular da Secretaria Municipal de Relações Institucionais de Goiânia, Euler Morais, em reunião com o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) e demais secretários nesta segunda-feira, 18, afirmou que cada gestor do primeiro escalão precisa saber conduzir sua pasta e evitar despejar problemas no prefeito.

“Cada secretário tem que saber conduzir bem suas pastas, sem despejar problemas em cima do prefeito. Analisar alternativas de solução”, disse. “Pode até levar o problema ao prefeito, mas é preciso dar a solução”, acrescentou.

Ele declarou que o secretariado de Rogério Cruz definirá um programa de trabalho, fazendo metas para o primeiro ano de gestão. “Vamos exercitar o contrato de desempenho.”

Conforme ele, o objetivo é que os secretários correspondam positivamente e tomem iniciativas. Ele afirmou que em relação a uma mudança no secretariado antes do primeiro ano de gestão irá depender do desempenho de cada um.

Relembrando que nesta segunda o prefeito afirmou que não pretende trocar nenhum integrante da equipe. “Nunca falei isso. E nem estou pensando nisso”, declarou o republicano.

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp