Evandro Leitão renuncia ao cargo de deputado para assumir prefeitura de Fortaleza no novo capítulo de sua carreira política

Evandro Leitão decide renunciar ao cargo de deputado estadual para assumir a Prefeitura de Fortaleza, em um movimento que marca sua trajetória política. Nas eleições de 2014, Evandro foi eleito pela primeira vez como deputado estadual e, desde então, estava em seu terceiro mandato. Com uma carreira consolidada na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), ele se destacou ao ser eleito presidente da Casa para os biênios 2021/2022 e 2023/2024. Entretanto, a oportunidade de governar a capital cearense o levou a tomar a decisão de renunciar ao cargo de deputado e assumir a prefeitura a partir de 1º de janeiro de 2025.

O agora prefeito eleito de Fortaleza, Evandro Leitão, oficializou sua renúncia ao cargo de deputado estadual e presidente da Alece em uma carta apresentada no dia 31 de outubro de 2024. Essa renúncia marcou o início de uma nova etapa em sua carreira política, onde ele se dedicará integralmente à administração da cidade. Com 50,38% dos votos no segundo turno das eleições, Evandro conquistou a confiança dos eleitores para liderar Fortaleza pelos próximos anos.

Com a renúncia de Evandro Leitão, o deputado Fernando Santana (PT) assumirá interinamente a presidência da Alece até o final de janeiro, quando a nova Mesa Diretora tomará posse. Sob a presidência do deputado Romeu Aldigueri (PDT), a Alece iniciará o biênio 2025/2026 com novos desafios e perspectivas. Enquanto isso, Evandro focará em sua transição para a prefeitura e na formação de sua equipe de governo.

Nas redes sociais, Evandro Leitão divulgou a lista de novos secretários municipais de Fortaleza, incluindo o nome da vice-prefeita eleita, Gabriella Aguiar, que assumirá a Secretaria de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social. Essa nova composição da equipe de governo reflete a preocupação do prefeito eleito em formar um time competente e alinhado com suas propostas para a cidade.

Com anos de experiência na vida pública, Evandro Leitão inicia um novo capítulo em sua carreira política. Sua trajetória de sucesso na Alece foi marcada por realizações e projetos importantes para o Estado do Ceará. Agora, como prefeito de Fortaleza, ele terá a oportunidade de colocar em prática suas ideias e transformar a realidade da capital cearense. Com sua renúncia ao cargo de deputado estadual, ele se prepara para liderar a cidade em um momento crucial de sua história.

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Médico psiquiatra em São Benedito é alvo de ação civil por recebimento indevido de mais de R$ 17 mil

O médico psiquiatra, que recebeu indevidamente mais de R$ 17 mil da prefeitura de São Benedito, no Ceará, está sendo alvo de uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público. Segundo as investigações, o profissional não comparecia às consultas no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do município, prejudicando assim o atendimento aos pacientes com sofrimento mental grave. O Ministério Público requer na ação o afastamento do médico, bem como o ressarcimento do valor recebido de forma ilícita.

O psiquiatra em questão foi empossado em 2012 e deveria cumprir uma carga horária de 100 horas mensais, porém, conforme apurado, ele cumpria apenas 4 horas por semana, totalizando 16 horas por mês. As denúncias anônimas dos pacientes do Caps foram fundamentais para a descoberta da conduta ilícita do profissional de saúde. O Ministério Público considera que essa prática configurou enriquecimento ilícito, causando lesão ao erário municipal.

Além de pedir o afastamento cautelar do médico, o MP solicita também o bloqueio dos bens do servidor no valor correspondente ao prejuízo ao município de São Benedito, que inicialmente é de R$ 268.350,16. A omissão da prefeitura ao arquivar o Processo Administrativo Disciplinar instaurado contra o médico é apontada como grave pelo órgão ministerial, que busca ainda a suspensão do pagamento dos proventos pelo município.

Conforme a ação movida pela 1ª Promotoria de Justiça de São Benedito, a Prefeitura de São Benedito demonstrou descaso com o interesse público ao não adotar medidas efetivas para coibir a prática ilícita do servidor. O Ministério Público requer ainda que o servidor e o município sejam condenados a pagar danos morais coletivos ao Fundo Estadual dos Direitos Difusos do Estado do Ceará, no valor mínimo de R$ 50 mil cada, como forma de compensar os prejuízos causados aos pacientes dos Caps.

Em meio a essas acusações e solicitações do Ministério Público, a Prefeitura de São Benedito não se pronunciou às tentativas de contato feitas pelo órgão de imprensa de forma independente, deixando a situação ainda mais tensa. Resta aguardar o desenrolar dos processos judiciais para que a justiça seja feita e os danos causados aos pacientes e ao erário municipal sejam reparados devidamente.

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