Evangélicos representam quase um quarto da população de Minas Gerais: dados do Censo 2022.

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Católicos ainda predominam, mas evangélicos já são quase um quarto da população de Minas Gerais

Dados do Censo 2022 revelam que os evangélicos representam quase 25% da população de Minas Gerais, enquanto os católicos ainda são maioria, com 63,5% das pessoas acima de 10 anos de idade. Os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (6) mostram que o catolicismo teve uma queda de 7,5% em comparação com 2010, mas o estado ainda está acima da média nacional, que é de 56,7% de adeptos ao catolicismo. Já os evangélicos em MG representam um pouco menos que a média nacional, que é de 26,9% da população.

Em números absolutos, o catolicismo conta com aproximadamente 11,5 milhões de adeptos em Minas Gerais, enquanto os evangélicos somam cerca de 4,5 milhões de pessoas. Os sem religião correspondem a pouco mais de 1 milhão de habitantes do estado.

Os dados do Censo 2022 também apontam para um perfil etário diferente entre católicos e evangélicos em Minas Gerais. Entre os evangélicos, quase 55% dos fiéis têm entre 10 e 39 anos, sendo o grupo de 20 a 39 anos representando 38,4% de todos os evangélicos no estado. Por outro lado, os católicos têm um perfil etário mais distribuído, sendo maioria em todas as faixas etárias e predominando entre os mais velhos, com 67,5% dos adeptos tendo mais de 60 anos em Minas Gerais.

Já as pessoas sem religião, majoritariamente mais jovens, representam quase 15% da população entre 10 e 19 anos. Além disso, cerca de 3,2% da população mineira segue outras religiões, 2,1% são espíritas e 0,5% praticam religiões de matrizes africanas.

Em relação aos municípios, Alto Caparaó, na Zona da Mata, se destaca como a cidade com maior percentual de população evangélica, com 63%. Já Desterro do Melo, Lamim, Francisco Badaró e Camacho estão entre os 50 municípios com maior percentual de católicos. E na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Itaguara registra a maior proporção de católicos (76,3%), enquanto Mário Campos lidera entre os evangélicos com 42,1% da população.

Diante desse panorama religioso em Minas Gerais, é possível observar um quadro de mudanças significativas na composição da população, com os evangélicos ganhando expressividade e os católicos mantendo uma presença marcante, especialmente entre os mais velhos. Essa diversidade de crenças e perfis etários reflete a riqueza cultural e religiosa do estado, que segue acolhendo diferentes práticas e manifestações de fé.

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