Evento imersivo da Fábrica de Chocolate deixa crianças traumatizadas na Escócia

Evento imersivo da Fábrica de Chocolate deixa crianças traumatizadas na Escócia

Um evento que prometia uma experiência imersiva no mundo da Fantástica Fábrica de Chocolate acabou virando caso de polícia e traumatizando crianças de Glasgow, na Escócia. O evento, que prometia um “paraíso de doces” e cenários coloridos, na verdade se tratava de um lugar sem cor e apenas com um castelo inflável.

No anúncio disponibilizado pela empresa House Of Illuminati, responsável pelo evento, era prometido “um universo onde os sonhos de confeitaria ganham vida”, que incluía “projeções que expandem a mente, maravilhas ópticas e exposições que transportam você para o reino da criatividade” e “criações maravilhosas e surpresas encantadoras a cada passo”.

No entanto, ao chegaram no local, o público encontrou “um armazém pouco decorado com vários adereços de plástico, um pequeno castelo inflável e alguns cenários pregados nas paredes”, de acordo com o jornal The Guardian.

Os pais decidiram acionar a polícia, alegando que haviam sido enganados. “A Oompa Loompa da experiência de Willy Wonka parece estar administrando literalmente um laboratório de metanfetamina e questionando seriamente as escolhas de vida até este ponto”, escreveu uma internauta.

Em vídeos compartilhados por internautas nas redes sociais é possível, ainda, ouvir crianças chorando com medo do local

Agora, os fãs se mobilizaram para cobrar um ressarcimento por parte da empresa responsável pelo evento ‘imersivo’. A experiência tinha ingressos a partir de 35 euros (cerca de R$ 219 na conversão atual).

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Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

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