Evo Morales diz que secretário-geral da OEA conspira contra a Venezuela

O presidente da Bolívia, Evo Morales, voltou a acusar nesta sexta-feira (28) o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) e ex-chanceler uruguaio, Luis Almagro, e alguns países da entidade, de “conspirar” contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. As informações são da agência de notícias espanhola EFE.

Em uma coletiva de imprensa em La Paz, Morales disse que “a Venezuela vive um golpe de Estado”, porque foi pedida a renúncia do presidente Maduro. Segundo o líder boliviano, a OEA quer “acabar com a democracia” venezuelana.

“Lamento muito que alguns países membros da OEA, liderados pelo seu secretário-geral Almagro, comecem a conspirar. A OEA nunca esquece seu passado golpista, sua tradição golpista”, sustentou Morales. Segundo ele, a organização “nunca se manifesta” quando há golpes de Estado contra presidentes “de esquerda”.

O governante da Bolívia, que é aliado de Maduro, disse que o anúncio do governo venezuelano de sair da OEA se deve ao fato de a organização ter aprovado a convocação de uma reunião de chanceleres para abordar a crise política da Venezuela, apesar da rejeição frontal de seu governo a essa sessão.

As críticas de Evo Morales a Almagro foram constantes desde que este último invocou a Carta Democrática da OEA para impor sanções à Venezuela. O governante boliviano já havia responsabilizado o secretário-geral da OEA pela violência registrada na Venezuela em meio aos protestos da oposição e o acusou várias vezes de antepor os interesses dos Estados Unidos aos dos povos latino-americanos.

Morales reiterou que, por trás dos conflitos na Venezuela, há uma intenção de “se apossar do petróleo venezuelano”.

Fonte: Agência Brasil

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Papa Francisco celebra missa de natal e inicia Jubileu de 2025

No dia 24 de dezembro, o Papa Francisco presidiu a tradicional Missa do Galo na Basílica de São Pedro, no Vaticano, marcando o início do Jubileu de 2025. Esta celebração foi especialmente significativa, pois o pontífice também abriu a Porta Santa, um gesto que ocorre apenas em anos jubilares.

A Missa do Galo, celebrada na véspera de Natal, é um dos momentos mais sagrados do calendário católico. Nesta ocasião, o Papa Francisco refletiu sobre a esperança trazida pelo nascimento de Jesus Cristo. “Jesus é a nossa esperança”, destacou o Papa, enfatizando a importância de manter a porta do coração aberta para a grande esperança que é o menino Jesus.

A abertura da Porta Santa é um rito solene que inclui a proclamação de uma leitura do Evangelho de São João, especificamente o versículo “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, será salvo” (João 10:9). Este gesto simbólico convida os fiéis a atravessar a Porta Santa com fé, buscando a indulgência plenária, um perdão por seus pecados.

História do Jubileu

O Jubileu, que começou no ano de 1300 a pedido do Papa Bonifácio VIII, é um período especial de reflexão e penitência para a Igreja Católica. O Jubileu de 2025 será marcado por várias celebrações, incluindo a abertura de portas santas em outras basílicas do Vaticano, como a Basílica de São João de Latrão no dia 29 de dezembro e a Basílica de Santa Maria Maior no dia 1º de janeiro.

As portas santas serão fechadas no dia 28 de dezembro de 2025, encerrando o Jubileu. Este período é uma oportunidade única para os fiéis se aproximarem da Igreja e buscar a graça divina.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp