Durante um caso chocante de estupro cometido por um ex-anestesista, Giovanni Quintella Bezerra foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado. A condenação veio após ele ser preso por estuprar uma mulher grávida durante o parto na cidade de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. A decisão foi tomada pela 2ª Vara Criminal do município.

As imagens que circularam nas redes sociais mostram Giovanni praticando o ato repugnante com a paciente em trabalho de parto e desacordada. Ele foi detido pela delegada Bárbara Lomba, da Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, e desde então permanece no presídio Pedrolino Werling de Oliveira, localizado no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Além da pena de 30 anos de prisão, o ex-médico anestesista também foi condenado a pagar uma indenização de R$ 50 mil por danos morais a cada uma das vítimas de estupro de vulnerável. A decisão do juízo da 2ª Vara Criminal de São João de Meriti foi clara ao negar o pedido da defesa de Giovanni para recorrer em liberdade, assegurando a justiça para as mulheres agredidas por ele.

Em um desdobramento do caso, em dezembro de 2023, o Conselho Federal de Medicina cassou o registro profissional de Giovanni Bezerra, proibindo-o de exercer qualquer atividade relacionada à medicina em todo o território brasileiro. Um passo importante para garantir que casos de abuso como esse não voltem a acontecer no sistema de saúde do país.

A sociedade exige medidas severas diante de crimes tão graves como os cometidos por Giovanni Quintella Bezerra. A condenação a 30 anos de prisão reflete a gravidade dos atos cometidos pelo ex-anestesista, que violou a confiança e a integridade das suas pacientes durante o momento mais vulnerável de suas vidas. Que a justiça seja feita e que casos como esse sirvam de alerta para a necessidade de proteção e segurança das mulheres em ambientes hospitalares.