Ex-colega enterra jovem em BH por cobrança de R$400; suspeitos são presos

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Jovem enterrada sob concreto em BH foi cobrar dívida de R$ 400 de ex-colega de trabalho; homem foi preso com outros 2 suspeitos

Clara Maria Venancio Rodrigues, de 21 anos, estava desaparecida desde domingo (11), quando saiu da padaria onde trabalhava para se encontrar com um ex-colega de trabalho. O corpo da jovem foi encontrado enterrado em uma residência na Região da Pampulha. Clara Maria Venancio Rodrigues, de 21 anos, que teve o corpo enterrado e coberto por uma camada de concreto em BH, havia sido chamada por um ex-colega de trabalho para receber um valor de R$ 400, que devia à vítima há cerca de três meses.

Três suspeitos, Thiago Schafer Sampaio, Lucas Rodrigues Pimentel e Kennedy Marcelo da Conceição Filho, foram presos. Thiago Schafer Sampaio era o ex-colega de trabalho de Clara. A Polícia Civil encontrou o corpo da vítima na tarde de quarta-feira (12), enterrado em um corredor estreito de uma casa no bairro Ouro Preto, na Região da Pampulha. Ela estava desaparecida desde o último domingo (9), quando saiu da padaria onde trabalhava para se encontrar com o ex-colega para receber o dinheiro e não foi mais vista.

O cimento que cobria a jovem ainda estava úmido, evidenciando que ela tenha sido enterrada na terça-feira (11). O corpo da vítima já estava em estado de decomposição. Dentro da casa, a Polícia Militar encontrou um homem dormindo, conforme relato do tenente Washington Rodrigues, do Corpo de Bombeiros. Um amigo de Clara Maria Venancio Rodrigues registrou um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento dela. Eles se conheciam há sete anos e trabalharam juntos no domingo em que ela desapareceu.

O homem relatou que Clara foi até a casa do ex-colega de trabalho para receber o dinheiro de uma dívida e enviou uma mensagem explicando que estava voltando para casa. O amigo estranhou a demora e a forma de comunicação da jovem, que não costumava agir daquela maneira. Ele tentou ligar para ela diversas vezes, mas depois de um tempo, as mensagens pararam de chegar. Segundo ele, Clara não tinha motivos para desaparecer, não era usuária de drogas e era responsável tanto no trabalho quanto na cuidado de seus animais de estimação.

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