Após a libertação do ex-deputado de Goiás, acusado de estuprar uma criança de 2 anos, sua defesa reiterou a inocência do cliente, afirmando que ele é vítima de uma acusação falsa e enganosa. O Tribunal de Justiça do Rio concedeu um habeas corpus que resultou na sua liberação do cárcere. Esta decisão veio após a prisão do ex-deputado pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav), que investigou o caso por mais de seis meses, ouvindo testemunhas, analisando relatórios médicos e o depoimento da criança.
Durante as investigações, a Dcav cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência do ex-deputado, onde seu celular foi apreendido para ser analisado por peritos. Contudo, a defesa do ex-parlamentar se pronunciou confiante na inocência do cliente, argumentando que a acusação é infundada. O advogado responsável pelo caso, Alexandre Mallet, afirmou que a justiça reconhecerá a inocência do ex-deputado ao fim do processo.
Em comunicado oficial, a defesa ressaltou a gravidade da falsa acusação que manchou a reputação do ex-deputado e reforçou a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro em conceder a liberdade ao réu, enfatizando que ainda não há provas concretas do crime nem indícios suficientes de autoria. A desembargadora relatora destacou a falta de elementos que sustentem a acusação durante a análise do caso.
A liberação do ex-deputado gerou polêmica e movimentou as redes sociais e veículos de comunicação. Enquanto alguns celebraram a decisão da justiça, outros manifestaram indignação com a possibilidade do acusado estar em liberdade. O desfecho desse caso ainda é incerto, e as investigações continuarão para esclarecer os fatos e determinar a veracidade das acusações feitas contra o ex-deputado de Goiás.
Em meio a um cenário de grande repercussão midiática e debate público, a liberdade concedida ao ex-deputado ressalta a importância de um sistema judicial justo e imparcial. O decorrer das investigações e o desfecho do processo serão determinantes para esclarecer a verdade sobre as acusações de abuso contra a criança de 2 anos e garantir que a justiça seja feita, protegendo os direitos e a dignidade de todas as partes envolvidas neste caso sensível e complexo.