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Ex-diretores de abrigo em Inhumas são condenados a quase 3 anos de prisão

Os dois ex-diretores da Associação Nossa Senhora Rainha da Paz foram condenados a quase três anos de prisão. A sentença foi dada pelo juiz João Luiz Gomes, após denúncia feita pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), que aponta que, Nixon Carlos de Carvalho e Cleiton Gonçalves da Silva se apropriaram e desviavam bens de idosos acolhidos pelo abrigo. Os condenados devem cumprir 2 anos, 8 meses e 20 dias de reclusão, cada um, além de 20 dias-multa.  

O esquema montado pelos dois ex-gestores foi descoberto em 2017, quando a 3ª Promotoria de Justiça de Inhumas, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o Centro de Inteligência do MP-GO deflagraram operação, depois da  constatação de que os acusados se apropriaram das doações dirigidas a idosos para uso próprio. Pouco tempo antes, a promotoria local flagrou os internos em situação de vulnerabilidade, o que motivou a prisão preventiva dos suspeitos.

Nas investigações foi constatado que eles realizaram empréstimos consignados em nome dos internos; se apropriaram de donativos recebidos pela entidade; receberam benefícios e aposentadorias pelos idosos, inclusive falecidos; usaram indevidamente valores e bens do abrigo para fins particulares; mantiveram donativos sob suas posses e ainda compraram bens com dinheiro da entidade.

Em 2017, o promotor de Justiça Mário Henrique Cardoso Caixeta ofereceu denúncia contra os ex-diretores da Associação Nossa Senhora Rainha da Paz, pela situação de vulnerabilidade dos internos. Na operação, realizada em parceria com as Polícias Civil e Militar, foram apreendidos diversos documentos de internos e vários donativos.

Foto: MP-GO