Ex-esposa é morta em Caldas Novas: suspeito foragido ainda não localizado. População se mobiliza por justiça após feminicídio chocante.

José Divino de Oliveira, de 62 anos, é considerado foragido pela polícia após ser apontado como o principal suspeito de matar sua ex-esposa, Alessandra Rufino de Oliveira, em Caldas Novas, Goiás. O crime chocou a população da região sul do estado, pois a vítima, de 47 anos, era uma gerente de supermercado respeitada na comunidade. Segundo as investigações da Polícia Civil, o homicídio aconteceu após uma discussão entre o casal, onde José Divino teria asfixiado a vítima.

No momento do crime, José Divino estava em casa com Alessandra, e a mãe da vítima, que também estava presente no local, foi uma das testemunhas da briga que culminou na morte da filha. Os indícios apontam que o crime ocorreu entre as 13h e 15h do último sábado (16), quando o suspeito não aceitou o fim do relacionamento e tomou a trágica decisão de tirar a vida de Alessandra. Mesmo após a separação, relatos apontam que a vítima ainda auxiliava o ex-marido, levando comida para ele.

Um dos pontos cruciais nas investigações foi a atitude de José Divino após o crime. Uma vizinha o viu colocando a moto da vítima na calçada de um imóvel e, posteriormente, ele saiu de casa e comunicou ao filho por meio de uma rede social que não estaria em casa quando o rapaz retornasse. Essas atitudes suspeitas levaram a polícia a emitir um mandado de prisão temporária contra o suspeito, que ainda não foi localizado.

O corpo de Alessandra foi encontrado na cama de José Divino pelo filho dela, que chegou do trabalho e não obteve resposta da mãe. Após arrombar a porta do quarto, ele a encontrou desacordada, e mesmo com tentativas de socorro, a vítima já estava sem vida. O delegado responsável pelo caso ressaltou que o laudo cadavérico será concluído em breve e que, caso José Divino seja indiciado, poderá responder pelo crime de feminicídio, devido ao contexto do homicídio.

A Polícia Civil está empenhada em localizar e prender o suspeito foragido, divulgando seu nome e imagem para colaboração da população. O caso gerou comoção na região de Caldas Novas e reforçou a importância da denúncia de violência doméstica e do apoio às vítimas. A família de Alessandra e a comunidade aguardam por justiça e esperam que o responsável pelo crime seja devidamente responsabilizado perante a lei. Acompanhe as notícias sobre o caso e contribua com informações que possam ajudar a polícia a elucidar esse trágico episódio.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Nhandeara (SP) chora a perda de João Adolpho, jovem piloto apaixonado por aviões

A comunidade de Nhandeara (SP) se despediu de João Adolpho Pontes Santana Branco, um jovem piloto apaixonado por aviões, que faleceu em um acidente de avião na cidade de Quirinópolis (GO). O corpo do piloto de 28 anos foi sepultado na quinta-feira (21) em sua cidade natal, onde ele nasceu e cresceu, deixando familiares e amigos desolados com a perda.

João Adolpho trabalhava há cerca de seis meses como piloto de uma empresa de aviação agrícola no sudeste goiano. Infelizmente, o acidente que resultou em sua morte aconteceu quando a aeronave que ele pilotava atingiu um cabo de para-raios e caiu em uma lavoura de cana-de-açúcar. Apesar do impacto causar um incêndio no avião, ele não explodiu e caiu a cerca de um quilômetro da pista de pouso.

Seus amigos e familiares, como João Pedro Arruá, um amigo de infância, descrevem João Adolpho como um apaixonado por aviões desde criança. Ele costumava jogar jogos de simulação de voos e demonstrava grande interesse e domínio sobre a aviação. Durante o enterro, o clima de tristeza era evidente, com parentes inconformados e desolados com a morte precoce do jovem piloto.

Antes de atuar em Goiás, João também havia trabalhado em Lagoa da Confusão, no Tocantins, e atualmente morava em Quirinópolis com sua namorada. Sem filhos, ele dedicava-se não só à sua profissão, mas também à sua família e amigos, sendo descrito como uma pessoa tranquila e querida por todos ao seu redor.

As autoridades policiais já deram início às investigações para identificar as causas do acidente e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) está envolvido no caso. A empresa para a qual João trabalhava, Aerotek Aviação Agrícola, lamentou a morte do piloto e está prestando assistência à família, comprometendo-se a colaborar com as investigações.

Mesmo com o acidente, a fornecedora de energia elétrica assegura que não houve interrupção do serviço na região da queda da aeronave. A comunidade local se une para prestar solidariedade à família de João Adolpho e para lembrar o legado de um jovem talentoso e apaixonado pela aviação, que partiu cedo demais.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos