Ex-funcionário que desviou R$ 1,2 milhão de granja em Goiás usava cartões falsos, diz delegado

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Ex-funcionário que deu golpe de R$ 1,2 milhão em granja cadastrava falsos colaboradores para desviar dinheiro de cartões corporativos, diz delegado

Investigação apontou que ele usou dinheiro para abrir academia em Bonfinópolis e comprar carro. Em depoimento à polícia, o suspeito negou as acusações.

De acordo com delegado, uma academia foi comprada com o dinheiro desviado de granja, em Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

O ex-funcionário que foi preso suspeito de desviar R$ 1,2 milhão de uma granja em Leopoldo de Bulhões, na Região Metropolitana de Goiânia, se aproveitou do cargo de gestor de cartões corporativos para cadastrar falsos colaboradores e usar os cartões corporativos deles, informou o delegado Leonardo Sanches, responsável pelo caso. Segundo a polícia, os desvios também eram feitos por meio de cartões de funcionários que já tinham deixado a empresa.

Como o nome do suspeito não foi divulgado, o DE não obteve contato com a defesa dele.

O ex-funcionário foi preso na última sexta-feira (14) enquanto estava em casa, em Bonfinópolis, a 25 km de Leopoldo de Bulhões. Segundo o delegado, o ex-colaborador usava os cartões para fazer compras em comércios, incluindo o de um amigo.

“Ele passou mais de R$ 700 mil em um estabelecimento comercial de um amigo, que, após ter o valor creditado na conta, o transferiu para o investigado via PIX”, declarou Leonardo.

Ainda de acordo com a PC, ele teria desviado os valores da empresa de 2022 a 2023, tendo pedido demissão da empresa de ovos por temer ser descoberto.

O suspeito teria usado o dinheiro para abrir uma academia em Bonfinópolis e comprar um carro, os quais foram apreendidos, junto com aplicações bancárias, devido a uma determinação judicial de sequestro dos bens.

Em depoimento à polícia, o suspeito negou as acusações. Segundo o delegado, ele passou por audiência de custódia e teve sua prisão mantida preventivamente.

Agora, a Polícia Civil investiga o envolvimento de outras pessoas no crime.

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