O ex-goleiro do DE em 1987, Flávio Barros Bruno da Silva, foi condenado a mais de 24 anos de prisão por estupro de uma criança de 9 anos e uma adolescente de 13. As acusações estão relacionadas ao período em que ele era dono de uma escolinha de futebol no Recife. Atuando como professor de futebol society, Flávio foi sentenciado a penas que somam 24 anos, 8 meses e 21 dias de reclusão, devendo iniciar o cumprimento em regime fechado.
As decisões foram emitidas em primeira instância e ocorreram após denúncias que tramitavam em segredo de Justiça. O juiz Rodrigo Flávio Alves de Oliveira foi responsável por publicar as sentenças. Flávio também foi investigado por uma terceira acusação de estupro, da qual foi absolvido. Sua defesa afirmou que irá recorrer das condenações por considerá-las injustas.
O primeiro caso de estupro ocorreu no dia 29 de abril de 2024, envolvendo uma menina de 9 anos. A segunda sentença refere-se a abusos cometidos contra uma adolescente de 13 anos. As vítimas e seus familiares não foram identificados de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. Flávio, conhecido por ter sido goleiro titular do Sport em 1987, está respondendo aos processos em liberdade, tendo sido preso preventivamente em julho de 2024.
O réu, que mantinha a escolinha “CT do Flávio”, atuava como professor e proprietário do estabelecimento. Sua jornada como jogador de futebol englobou equipes como Sport, Santa Cruz, Auto Esporte, Sampaio Correia, CRB, Fortaleza e Remo. Com um longo histórico no esporte, Flávio afirmava nas redes sociais ter mais de 27 anos de experiência na escolinha, treinando crianças de 4 a 17 anos. Após as acusações, seu estabelecimento encerrou as atividades.
Os advogados de Flávio afirmam que as penas foram injustas e que a inocência do réu será provada nos recursos. Com as ações penais correndo em segredo de Justiça, detalhes sobre os casos são limitados. É ressaltado o compromisso da defesa em garantir que a justiça prevaleça. A condenação do ex-goleiro do DE demonstra a importância de combater casos de violência e abuso sexual infantil, protegendo as crianças e adolescentes.
