Ex-integrante denuncia ‘cura gay’ e estelionato em comunidade

Ex-integrante denuncia 'cura gay' e estelionato em comunidade

Um ex-integrante da comunidade Osho Rachana, localizada no Rio Grande do Sul, denunciou várias práticas abusivas e ilegais dentro da comunidade. De acordo com o ex-membro, houve numerosos casos de suposta ‘cura gay’, uma prática que visa alterar a orientação sexual das pessoas através de métodos questionáveis e muitas vezes abusivos.

A comunidade, liderada por um guru sob investigação, é acusada de tortura psicológica, curandeirismo, estelionato e outros crimes financeiros. Os moradores da comunidade relataram sofrer pressões psicológicas intensas e serem vítimas de fraudes financeiras.

“Presenciei vários casos de ‘cura gay'”, afirmou o ex-integrante, destacando a gravidade das práticas adotadas dentro da comunidade. Essas alegações são parte de uma investigação mais ampla que envolve várias denúncias de crimes.

A comunidade Osho Rachana tem sido alvo de várias denúncias recentes, com foco em práticas que violam os direitos humanos e a lei. As autoridades estão trabalhando para esclarecer as denúncias e tomar as medidas necessárias contra os responsáveis.

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Presos integrantes e simpatizantes de torcida organizada

Polícia Civil de Goiás após compartilhamento de informações, deflagraram, nesta quarta-feira, 18, em Aparecida de Goiânia, a Operação Último Lance, para cumprir nove mandados judiciais. Foram quatro mandados de prisão e cinco de busca e apreensão contra indivíduos integrantes e “simpatizantes” da “Torcida Esquadrão Vilanovense – TEV”.

Vinculados a um grupo que se autointitula “Primeiro Comando de Aparecida – PCA”, eles são investigados pela prática dos crimes de associação criminosa, duas tentativas de homicídio qualificadas pelos motivos fúteis e pelo recurso que dificultou a defesa das vítimas e roubo majorado pelo concurso de pessoas.

Torcida organizada

O grupo é responsável por uma série de emboscadas e ataques a torcedores rivais, durante o deslocamento de eventos esportivos, na região de Aparecida de Goiânia. Especificamente, na noite de 13 de outubro de 2024, no Setor Miramar.

Os investigados estavam em um veículo e de forma consciente e voluntária, atropelaram dois torcedores do Goiás Esporte Clube, que estavam em uma motocicleta, fazendo com que caíssem e sofressem diversas lesões corporais.

Os investigados ainda desembarcaram do veículo e agrediram covardemente as vítimas, bem como subtraíram suas vestimentas, mochila e aparelhos celulares.

Por fim, após a emboscada, os objetos roubados foram exibidos como “troféus” em perfil de rede social vinculada a torcida organizada dos investigados, configurando ainda os delitos de incitação ao crime e apologia de crime.

Foram presos durante a operação policial os quatro coautores, além da apreensão do veículo automotor utilizado no crime, os aparelhos celulares subtraídos da vítima e vasto material ligado a torcida organizada.

A ação foi da Delegacia Estadual de Investigações Criminais, através do Grupo Especial de Proteção ao Torcedor (Geprot/Deic), e  Polícia Militar de Goiás, por meio do Batalhão Especializado de Policiamento em Eventos (Bepe/PM/GO).

A divulgação da identificação dos presos foi procedida nos termos da Lei 13.869/2019, portaria n° 547/2021 – PC, e Despacho da Autoridade Policial responsável pelas investigações, justificadas na possibilidade real de identificação de novas vítimas.

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