Ex-lateral da seleção brasileira, Daniel Alves vira réu em caso de agressão sexual

A Justiça espanhola formalizou, nesta quarta-feira, 2, a acusação de agressão sexual contra Daniel Alves, ex-lateral da seleção brasileira, em uma boate em Barcelona. O jogador nega as acusações. Assim, o brasileiro passa a ser réu no caso e aguardará julgamento enquanto permanece preso.

Seu advogado, Cristóbal Martell, informou que não recorrerá, uma vez que a defesa tem o direito de apelar apenas após a conclusão das investigações pela Justiça espanhola. A decisão de não recorrer, segundo explica, tem o objetivo acelerar o processo. A estratégia é levar o caso a julgamento o mais rápido possível, previsto para setembro deste ano.

O jogador foi ouvido pela polícia em janeiro, e desde o dia 20 daquele mês está sob prisão preventiva devido ao risco de fuga. Daniel Alves não tem direito a fiança e permanecerá no mesmo presídio nos arredores de Barcelona até o julgamento.

A juíza responsável pela investigação encontrou evidências de irregularidades por parte do jogador, que alega ter tido relações sexuais consensuais com a mulher que o acusa de estupro. O ex-lateral mudou sua versão pelo menos três vezes, inicialmente negando conhecer a denunciante.

Consentimento

Em abril, já detido, ele afirmou à juíza que manteve relações sexuais consensuais com a jovem, mas sem penetração, justificando que havia mentido para proteger sua relação extraconjugal com a modelo espanhola Joanna Sanz, que posteriormente pediu a separação.

Em uma última versão, Daniel Alves reconheceu a penetração, reiterando que a relação foi consensual, algo que a suposta vítima nega.

Na Espanha, denúncias de estupro são tratadas sob a acusação geral de agressão sexual, com possíveis condenações resultando em penas de prisão de 4 a 15 anos. Caso seja condenado, Alves também precisará pagar uma indenização de 150 mil euros (cerca de R$ 784 mil) para cobrir danos e prejuízos, mas esse montante não garantirá sua liberdade condicional.

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Papa Francisco celebra missa de natal e inicia Jubileu de 2025

No dia 24 de dezembro, o Papa Francisco presidiu a tradicional Missa do Galo na Basílica de São Pedro, no Vaticano, marcando o início do Jubileu de 2025. Esta celebração foi especialmente significativa, pois o pontífice também abriu a Porta Santa, um gesto que ocorre apenas em anos jubilares.

A Missa do Galo, celebrada na véspera de Natal, é um dos momentos mais sagrados do calendário católico. Nesta ocasião, o Papa Francisco refletiu sobre a esperança trazida pelo nascimento de Jesus Cristo. “Jesus é a nossa esperança”, destacou o Papa, enfatizando a importância de manter a porta do coração aberta para a grande esperança que é o menino Jesus.

A abertura da Porta Santa é um rito solene que inclui a proclamação de uma leitura do Evangelho de São João, especificamente o versículo “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, será salvo” (João 10:9). Este gesto simbólico convida os fiéis a atravessar a Porta Santa com fé, buscando a indulgência plenária, um perdão por seus pecados.

História do Jubileu

O Jubileu, que começou no ano de 1300 a pedido do Papa Bonifácio VIII, é um período especial de reflexão e penitência para a Igreja Católica. O Jubileu de 2025 será marcado por várias celebrações, incluindo a abertura de portas santas em outras basílicas do Vaticano, como a Basílica de São João de Latrão no dia 29 de dezembro e a Basílica de Santa Maria Maior no dia 1º de janeiro.

As portas santas serão fechadas no dia 28 de dezembro de 2025, encerrando o Jubileu. Este período é uma oportunidade única para os fiéis se aproximarem da Igreja e buscar a graça divina.

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