Ex-major da PM é condenado por sequestrar e estuprar duas irmãs, em Rio Verde

Ex-major da PM é condenado por sequestrar e estuprar duas irmãs, em Rio Verde

O ex-major da Polícia Militar, Cristiano Silva de Macena, foi condenado a 45 anos e 8 meses de prisão por sequestrar e estuprar duas irmãs menores de idade, na cidade de Rio Verde. Ele também foi condenado por adulteração de sinal identificador de veículo. A sentença foi proferida na tarde de terça-feira, 17.

Em nota, a defesa do condenado, que já está preso desde outubro do ano passado, informou que ainda não foi intimada da sentença, mas que vai recorrer da decisão. O assessor da Polícia Militar, Allan Pereira Cardoso, informou, também em nota, que “a PM tem por conduta o cumprimento de todas as determinações emanadas das autoridades competentes”.

O crime aconteceu no dia 22 de outubro de 2019. Na ocasião, as vítimas, que tinham 11 e 12 anos de idade, estavam na casa da avó. Segundo a investigação, o major amarrou a idosa e levou as duas meninas, de 11 e 12 anos, até outra casa. Elas foram estupradas e depois abandonadas próximo a uma escola.

Cristiano de Macena foi indiciado pelo crime no dia 1º de novembro de 2019. Em agosto de 2020, ele passou por uma audiência de instrução e julgamento. A defesa do ex-major afirmou que ele negava os fatos.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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