Ex-major tem julgamento em relação a sequestro e estupro de crianças

O ex-major da Polícia Militar (PM), Cristiano Silva de Macena, que está sendo acusado de estuprar duas meninas de 11 e 12 anos em Rio Verde, participou nesta terça-feira, 26, da primeira audiência do processo. Na etapa de instrução e julgamento, foram ouvidas as testemunhas e vítimas

O processo tramita em segredo de justiça, não foram reveladas informações sobre a audiência e depoimentos.

O ex PM foi preso em outubro do ano passado. As vítimas, que são irmãs, relataram à polícia que Cristiano teria pulado o muro da casa delas, amarrado a avó e as levado a uma outra casa, onde foram estupradas por cerca de duas horas, após isto deixando elas perto da escola.

A defesa de do ex-major afirmou que ele nega que tenha sequestrado e abusado das crianças. Acreditando que sua inocência será provada pela oitiva das testemunhas.

O advogado das vítimas, Gilson Lima Costa, informa que as meninas não tem dúvidas sobre o autor do crime, que estão abaladas e fazendo tratamento psicológico.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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