Ex-Malhação diz ter sido vítima de estupro: “Tive que fazer um aborto”
A atriz Sayuri usou as redes sociais nesse sábado (19/4) para recordar um
episódio de agressão sexual, onde revelou ter sido violentada, engravidado e realizado um aborto. Renata Sayuri, diagnosticada com transtorno afetivo bipolar há 20 anos, expôs a situação delicada em que foi vítima de um crime tão grave.
Renata explicou a relação do transtorno afetivo bipolar com o trauma, ressaltando que a manifestação da doença pode ser desencadeada por episódios estressantes ou traumáticos. “Eu fui
violentada e tive que fazer um aborto três meses depois”, compartilhou a ex-Malhação.
A atriz revelou nas redes sociais o motivo que a levou a contar sobre o abuso sexual depois de tanto tempo. “Passei mais de 10 anos em silêncio, sofrendo com o luto. A minha mente ficou buscando explicações que nunca vão existir, para tentar compreender o que faltava na história”, desabafou Renata.
Sayuri contou detalhes do crime, enfatizando que aconteceu enquanto ela estava sob o efeito de drogas, sem lembrar-se de muitos detalhes. A situação gerou um conflito interno intenso,
levando-a a confrontar homens de forma agressiva em diversos momentos de crise.
A ex-Malhação não denunciou o estuprador por medo das consequências relacionadas à empresa em que trabalhava na época do ocorrido. O aborto se tornou a única opção para ela diante da falta de recursos para lidar judicialmente com a situação. A decisão foi tomada visando proteger a criança de crescer em um ambiente tão danoso.
Este relato corajoso de Renata Sayuri serve como alerta para a importância de dar voz e apoio às vítimas de violência sexual, além de ressaltar a necessidade de buscar assistência psicológica e jurídica diante de situações tão graves. A coragem em compartilhar sua história pode encorajar outras vítimas a não se calarem e buscar ajuda.
Por isso, é essencial que haja mais campanhas e ações de conscientização sobre o tema, bem como um acolhimento adequado às vítimas de abuso sexual. A sociedade precisa estar atenta e disposta a combater esse tipo de crime, garantindo suporte e proteção às vítimas, como no caso da ex-Malhação Renata Sayuri.