Ex-marido de mulher que gravou o próprio estupro é absolvido pela Justiça

Ricardo Penna Guerreiro, de 56 anos, foi absolvido pela Justiça de Praia Grande, no litoral de São Paulo, após a acusação da ex-mulher por ter estuprado ela, que estaria desacordada sob efeitos de remédios antidepressivos e calmantes. O empresário foi inocentado por falta de provas, porém ainda cabe recurso.

Juliana Rizo, a ex-mulher, informou que o Tribunal considerou os argumentos da psiquiatra, que afirmou que os medicamentos que ela utilizava não a deixariam dopada.

Juliana afirma que foram entregues duas gravações para a Corte. A vítima detalha que um dos vídeos foram gravados durante a manhã, além de relatar que fazia o uso das medicações no período da noite.

“E sim, tiveram dois vídeos entregues, um às 7h e pouco da manhã e o outro às 2h54, período em que eu estava dormindo, período em que eu estava sob o efeito de medicação”, narrou Juliana, em um vídeo publicado nas redes sociais.

A vítima acrescentou também que irá recorrer e acredita no trabalho do advogado contratado, Fabricio Posoco.

Entenda o caso

No dia 27 de janeiro deste ano, Ricardo Penna foi preso por cometer o crime de estupro de vulnerável contra Juliana Rizzo. Ele teria realizado o crime enquanto a vítima estava dopada pelos remédios antidepressivos e calmantes. Mais tarde, a prisão foi convertida em preventiva.

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Polícia Civil de Goiás desarticula quadrilha de golpe da falsa central com 37 prisões

Nesta quinta-feira, 21 de novembro, policiais civis de cinco estados realizaram uma operação para desarticular uma quadrilha suspeita de aplicar o golpe da falsa central telefônica. A ação, coordenada pela Polícia Civil de Goiás, contou com o apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) e da Diretoria de Operações Integradas (Diop), ligados ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
 
Os suspeitos, segundo a investigação, telefonavam para as vítimas se passando por funcionários de instituições financeiras para obter informações bancárias e senhas. Após ludibriar as vítimas, eles as induziam a acessar sites clonados que possuíam o mesmo layout das páginas oficiais dos bancos, permitindo assim realizar transferências indevidas das contas das vítimas.
 
Foram cumpridos 37 mandados de prisão temporária e 55 de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Piauí, Pernambuco, Pará e Ceará. Além disso, 438 contas bancárias envolvidas no esquema foram bloqueadas, com valores identificados que chegam a R$ 500 mil.
 
Durante a operação, a Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu joias, celulares, eletrônicos e dinheiro vivo. Os maços de dinheiro apreendidos somam R$ 556 mil, totalizando mais de R$ 1 milhão em valores apreendidos.
 
Os alvos da operação são suspeitos de cometer crimes de estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 21 anos de prisão. A Polícia Civil alerta a população a redobrar os cuidados ao receber contatos solicitando informações bancárias ou senhas, lembrando que instituições financeiras legítimas não pedem esses dados por telefone ou mensagens.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos