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Ex-militar finge usar cadeira de rodas por 20 anos para ganhar R$ 3,3 milhões em benefício social

Última atualização 31/01/2024 | 16:14

Um veterano de guerra dos EUA confessou ter fingido que precisava usar uma cadeira de rodas nos últimos 20 anos para receber dinheiro de benefícios sociais. Na fraude, o ex-militar Christopher Stultz, de 49 anos, que atualmente é professor do ensino fundamental, recebeu o equivalente a R$3,3 milhões.

A farsa de Christopher só foi descoberta depois que o americano, flagrado “andando normalmente” após visitas ao escritório do Departamento de Assuntos de Veteranos. O ex-militar lutou na Guerra do Golfo (de agosto de 1990 até fevereiro de 1991).

Em outubro de 2021, o americano visitou o centro médico do departamento de Boston em uma cadeira de rodas. Ao sair, levantou-se, colocou o equipamento na mala do carro e dirigiu normalmente. Logo depois, foi a um shopping, onde foi visto andando normalmente. No ano seguinte, Christopher repetiu o mesmo comportamento durante a visita anual ao centro médico.

Segundo NY Post  na última quinta-feira ,25, o veterano  confessou ao Departamento de Assuntos de Veteranos ter mentido em 2003 e afirmou ter obtido uma classificação de 100% de incapacidade, de acordo com o Gabinete do Procurador dos EUA.

Pessoas que conheceram o veterano de guerra no início dos anos 2000 também contaram aos investigadores que nunca souberam que ele precisava de uma cadeira de rodas ou de qualquer outro tipo de auxílio para caminhar.

Privilégios

 Além da fraude para receber o benefício social, Christopher usou sua suposta condição de mobilidade reduzida para comprar “carros especiais projetados para ajudar veteranos com mobilidade reduzida”, que custam bem menos que veículos regulares.

Quando confrontado por agentes da lei sobre sua mobilidade, o professor admitiu que podia usar os dois pés e estava ciente de que estava recebendo indevidamente benefícios adicionais, como mostram os documentos.

O ex-militar foi formalmente acusado de prestar declarações falsas em 13 de setembro de 2023. A data da sentença de Christopher foi marcada para 6 de maio de 2024. O americano pode pegar até 5 anos de prisão e três anos de liberdade condicional. Ele também pode ser condenado a devolver todo o dinheiro que recebeu ao longo dos anos.