Ex-ministro da Defesa revela ter atuado para impedir Bolsonaro de assinar “doideira”

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O ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, declarou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que tomou medidas para evitar que o ex-presidente Jair Bolsonaro implementasse propostas radicais sugeridas por membros da ala mais extremista do governo, como relatado recentemente. Nogueira, ao prestar depoimento, negou categoricamente sua participação em qualquer plano golpista e enfatizou que seu papel era justamente conter ações que pudessem comprometer a democracia no país. Segundo ele, houve tentativas de influenciar Bolsonaro para que não cedesse a pressões que poderiam resultar em medidas consideradas extremas e prejudiciais para a estabilidade política do Brasil.

Paulo Sérgio Nogueira afirmou ainda que agiu de acordo com os princípios éticos e constitucionais que regem a atuação de um ministro da Defesa, buscando sempre preservar a ordem democrática e evitar qualquer ruptura institucional. Ele ressaltou que sua prioridade era manter a integridade das instituições e garantir o respeito à Constituição. Ao relatar suas ações durante o período em que ocupou o cargo, Nogueira destacou que sua postura foi pautada pela defesa dos valores democráticos e pela busca de soluções pacíficas para os conflitos internos no governo.

Durante o depoimento prestado ao STF, o ex-ministro destacou a importância de seu papel como mediador e conciliador dentro do governo, atuando para mitigar as tensões e evitar que divergências políticas resultassem em atitudes extremas. Nogueira ressaltou que buscou sempre o diálogo e a negociação como forma de resolver os impasses, evitando assim que decisões impulsivas pudessem comprometer a estabilidade política do país. Suas declarações reforçaram a postura de distanciamento de qualquer tentativa de golpe ou ação que ameaçasse a democracia brasileira.

Diante das informações prestadas por Paulo Sérgio Nogueira, o STF segue acompanhando de perto as investigações relacionadas ao governo Bolsonaro. A atuação do ex-ministro da Defesa como agente moderador dentro do governo ganha destaque em meio às tensões políticas que marcaram seu mandato. Sua postura de resistência a medidas extremistas e comprometedoras revela a importância da presença de líderes com compromisso democrático em posições-chave do governo, garantindo assim a proteção dos pilares democráticos da nação.

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