Ex-mulher de professora morta enviou R$ 5 mil a suspeito: detalhes do crime

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Ex-mulher de professora morta teria enviado R$ 5 mil a suspeito de ter executado
crime

Fernanda Bonin foi encontrada morta com sinais de estrangulamento em abril.
Valor foi enviado para conta de João Paulo Burkin, primeiro suspeito a ser preso
pelo crime. Ele foi flagrado por câmeras de segurança abandonando o carro da
vítima próximo ao local em que foi encontrado o corpo.

Fernanda Fazio, ex-mulher de Fernanda Bonin, foi presa temporariamente.

A veterinária Fernanda Fazio, apontada pela polícia como mandante do assassinato
da professora Fernanda Bonin
e presa desde 9 de maio, teria feito duas transferências bancárias para um dos
suspeitos de envolvimento na execução do crime, segundo a polícia.

A professora foi morta no final de abril na Zona Sul de São Paulo. As duas transferências,
que somam quase R$ 5 mil, foram feitas para João Paulo, o primeiro suspeito a
ser preso. Ele é o homem que aparece em imagens de câmeras de segurança
abandonando o carro da vítima em uma rua próxima ao local em que o corpo foi
encontrado.

Na casa de João Paulo, os policiais encontraram uma coleção de barbantes. De
acordo com os laudos preliminares da perícia, a professora foi morta por
estrangulamento com um barbante.

Além de João Paulo, outros três suspeitos já foram detidos. A defesa de Fernanda
Fazio informou que só vai se manifestar após ter acesso completo aos autos da
investigação. A Polícia Civil ainda aguarda a conclusão de laudos periciais
complementares para finalizar o inquérito.

Laudo aponta que professora morta em SP não foi dopada

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a professora Fernanda Bonin
não foi dopada antes de ser estrangulada.

Segundo o documento, obtido pela TV Globo, não foram encontradas substâncias de
abuso ou álcool no sangue da professora no exame toxicológico – que foi
concluído nesta segunda-feira (19).

A vítima foi achada morta em um terreno baldio próximo ao Autódromo de
Interlagos em 28 de abril. Ao todo, cinco pessoas são consideradas suspeitas de
participação no crime. Um homem, Ivo Resende dos Santos, continua sendo
procurado pela polícia.

Desde o dia do desaparecimento da professora, em 27 de abril, o caso teve uma
série de desdobramentos, com destaque para a conclusão de que a ex-mulher seria a mandante do crime. A investigação ainda revelou que ela contratou dois homens para executarem a
professora. A defesa dos acusados não foi localizada.

Câmeras de segurança do prédio onde Fernanda Bonin morava registraram pela
última vez a professora saindo com o veículo na noite do dia 27 de abril, por
volta das 18h50. O carro consta como “não recuperado” no registro policial.

Na manhã de 28 de abril, a professora foi encontrada morta em um terreno baldio
próximo ao Autódromo de Interlagos. A Polícia Militar foi acionada após uma
denúncia anônima. Fernanda estava deitada de costas, com um cadarço enrolado em seu pescoço, com
marcas de estrangulamento.

No dia 30 de abril, a Polícia Civil passou a investigar o caso como homicídio.
As autoridades suspeitavam que a professora poderia ter sido morta por um ladrão
ou por alguém que quissesse assassiná-la por um motivo que era desconhecido até
então.

Em 6 de maio, a TV Globo teve acesso a imagens de uma câmera de segurança que
registrou o momento em que um casal abandona o carro da professora
Fernanda Bonin perto do Autódromo de Interlagos na mesma data em que ela
desapareceu. Nas imagens, é possível ver que a dupla sai do carro, fica alguns segundos
parada, olha para os lados e começa a se distanciar do veículo.

No dia 7 de maio, a Justiça de São Paulo decretou a prisão temporária de uma das
pessoas que foram flagradas abandonando o carro da professora. No mesmo dia, a polícia prendeu o homem suspeito de abandonar o veículo. O suspeito confirmou em depoimento ter deixado o veículo no
local e negou ter participação no assassinato.

Em 9 de maio, a polícia concluiu que a morte da professora Fernanda Bonin foi
encomendada por Fernanda Fazio motivada por ciúmes. Os investigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa pediram à
Justiça a prisão de Fazio, assim como de outras duas pessoas consideradas executoras do
crime. Em 12 de maio, a mulher que aparece em vídeo abandonando o carro da professora Fernanda Bonin
se entregou à polícia e foi presa. Um total de cinco pessoas são consideradas suspeitas de participação no crime.

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