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Ex-mulher do atual namorado de Suzane von Richthofen pede a guarda das filhas

Última atualização 27/09/2023 | 14:20

A mãe das filhas do atual namorado de Suzane von Richthofen foi ao Encontro, da TV Globo, na manhã desta quarta-feira, 27. A médica Silvia Constantino Franco, de 44 anos, afirmou que não consegue mais falar com as meninas e que pediu a guarda delas na Justiça.

“Não tenho confiança em deixar [minhas filhas] lá em Bragança. [Quero] preservar o anonimato das minhas filhas. Depois da integridade física delas, o anonimato é fundamental”, disse a médica. As meninas moram com o pai na cidade de Bragança Paulista.

Em 19 de setembro, em liminar, a Justiça negou a pedida de guarda. Segundo a decisão, “não há elementos que assegurem que o exercício da guarda, pela mãe, se revela à medida que melhor atende aos interesses das meninas” e que “não está comprovado que as meninas sofrem risco advindo da convivência com a madrasta Suzane von Richthofen”.

Ainda de acordo com a decisão, será necessário realizar um estudo psicossocial para apurar se a integridade física e psíquica das crianças está em risco e, só então, determinar quem deve ficar com a guarda.

A médica disse que, desde que soube do relacionamento entre o ex-marido, o também médico Felipe Zecchine Muniz, de 40 anos, com Suzane, só conseguiu falar com uma das filhas uma única vez, ocasião em que a criança confirmou a história. Ela ainda relatou que só soube do novo casal através de mensagens de moradores de Bragança Paulista.

“Me mandaram mensagens pela internet, fotos. De início não acreditei, achei que fossem montagens. Coincidiu de eu conseguir falar com a minha filha e ela confirmou para mim a história”, relatou.

Fim do relacionamento

Silvia Constantino manteve uma união estável com Felipe por cerca de dez anos. Quando a relação chegou ao fim, de forma conturbada, a médica, que dizia estar fragilizada, cedeu os cuidados das filhas ao ex-marido.

Prisão de Suzane

Suzane von Richthofen, que estava presa desde 2002 por matar os pais, foi solta em 11 de janeiro deste ano após a Justiça conceder a progressão para o regime aberto. Ela cumpria pena há 20 anos e estava em um presídio em Tremembé, no interior de São Paulo.