Ex-namorado de Djidja Cardoso reaparece nas redes sociais após condenação por tráfico

Ex-namorado de Djidja Cardoso volta às redes sociais para fazer publicidade após condenação por tráfico

Bruno Roberto está em liberdade enquanto recorre da condenação a mais de 10 anos de prisão por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

1 de 2 Djidja Cardoso e o ex-namorado Bruno Roberto. — Foto: Redes sociais e Reprodução

Djidja Cardoso e o ex-namorado Bruno Roberto. — Foto: Redes sociais e Reprodução

Bruno Roberto da Silva Lima, ex-namorado de Djidja Cardoso, voltou a usar as redes sociais para promover publicidade, mesmo respondendo em liberdade após ser condenado a mais de 10 anos de prisão por tráfico de drogas e associação para o tráfico [https://DE.DE.amazonas/noticia/2024/12/17/caso-djidja-mae-e-irmao-da-ex-sinhazinha-e-mais-cinco-sao-condenados-a-mais-de-10-anos-de-prisao-por-trafico-de-drogas.ghtml].

Bruno foi preso em 7 de junho do ano passado [https://DE.DE.amazonas/noticia/2024/06/07/ex-namorado-de-djida-cardoso-e-coach-sao-presos-em-nova-fase-da-investigacao-sobre-morte-de-empresaria.ghtml], durante uma das fases da operação que investigou a morte de Djidja, ex-sinhazinha do Boi Garantido, encontrada morta no fim de maio. A principal linha de investigação policial aponta para uma possível overdose de cetamina como causa da morte.

Além disso, ele foi investigado por fazer parte da seita criada pela família de Djidja, chamada “Pai, Mãe Vida, Cura”, que incentivava o uso indiscriminado da droga sintética conhecida por causar alucinações e dependência.

Na última segunda-feira (20), Bruno voltou a publicar nas redes sociais pela primeira vez após a condenação judicial. Em sua postagem, ele realizou uma publicidade de suplementos para academia. Veja abaixo.

2 de 2 Djidja Cardoso: ex-namorado de empresária morta no AM volta às redes sociais para fazer publicidade. — Foto: Reprodução

Djidja Cardoso: ex-namorado de empresária morta no AM volta às redes sociais para fazer publicidade. — Foto: Reprodução

No entanto, ele voltou a fazer publicidade de suplementos para academia. Os comentários na postagem foram positivos, desejando paz e sabedoria a Bruno.

Já nesta terça-feira (21), Bruno utilizou a mesma rede para afirmar: “Internet não é terra sem lei. Muito cuidado com o que postam”. publicou.

Antes do caso vir à tona, a última publicação de Bruno havia sido feita em 24 de maio do ano passado, uma semana antes da morte de Djidja. Na ocasião, ele postou uma foto com a legenda: “Melhorando”.

DE não conseguiu contato com a defesa de Bruno até a publicação desta matéria.

Causa da morte de Djidja

Djidja, que foi uma das principais atrações do Festival de Parintins por cinco anos, foi encontrada morta no dia 28 de maio. O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) indica que a morte da ex-sinhazinha foi causada por um edema cerebral, que comprometeu o funcionamento do coração e da respiração.

No entanto, o laudo não esclarece o que teria provocado o quadro. A principal linha de investigação da polícia aponta para a possibilidade de uma overdose de cetamina como causa da morte.

De acordo com as investigações, o corpo de Djidja foi encontrado pelos policiais com sinais de overdose e indícios do uso da substância injetável. No dia da morte de Djidja.DE também encontrou frascos de cetamina enterrados no quintal da casa dela, além de caixas da droga, seringas, frascos, bulas e cartelas de remédios na lixeira da propriedade.

No entanto, os rituais realizados pelo grupo liderado pela mãe e pelo irmão de Djidja Cardoso promoviam o uso indiscriminado da cetamina, uma droga sintética que causava dependência e alucinações. Essas práticas incluíam violência sexual e aborto, demonstrando um comportamento perigoso e ilegal.

A Polícia Civil, através da Operação Mandrágora, prendeu cinco membros do grupo e apreendeu diversas seringas, agulhas, e cetamina nas residências e em uma clínica veterinária associada ao grupo.

DE teve acesso ao inquérito do caso, que estava em sigilo de Justiça durante as investigações, e descreve que Djidja sofria torturas físicas da própria mãe. O documento revelou testemunhos que corroboravam com essa informação, ressaltando a situação delicada em que Djidja se encontrava antes de sua morte. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias que envolveram a morte da ex-sinhazinha.

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