Oruam já foi CLT? Ex-patrão revela como era o desempenho do cantor
“O bicho sempre foi problemático. Mas sempre muito respeitoso e focado”, disse o
ex-patrão
O rapper Oruam (foto em destaque) teve sua trajetória profissional antes da fama relembrada por
seu ex-patrão, Celso Athayde, fundador da Central Única das Favelas (Cufa). Em uma publicação nas redes sociais, em 1º de março,
data do aniversário do artista, Athayde compartilhou detalhes sobre a época em
que o cantor trabalhava com carteira assinada.
Segundo o empresário e ativista social, Oruam — cujo nome de batismo é Mauro
Davi dos Santos Nepomuceno — foi funcionário da Cufa e chegou a receber três
vezes o título de “funcionário do mês”. Em sua postagem, Athayde destacou que,
apesar de considerar o jovem “problemático”, ele sempre foi “muito respeitoso e
focado” no trabalho.
Em uma interação com seguidores, o empresário mencionou que, embora o rapper
receba críticas atualmente, seu desempenho como funcionário era exemplar. “Vocês
reclamam dele, mas quando assinei a carteira de trabalho desse jovem como boy,
ele era um funcionário perfeito. Ganhou três vezes o título de funcionário do
mês. Sabe quem é a figura? Oruam. Parabéns e feliz aniversário, filhão”, escreveu.
Oruam é investigado pela Polícia Civil do RJ
No X (antigo Twitter), Athayde reforçou os elogios ao artista e afirmou: “Hoje
ele faz aniversário. Quando assinei a carteira dele, ele se tornou o melhor
funcionário do mês em algumas oportunidades. O bicho sempre foi problemático.
Mas sempre muito respeitoso e focado. Saúde, filhão.”
Oruam, nascido em 1º de março de 2001, no Rio de Janeiro, é filho de Marcinho VP,
um dos líderes do Comando Vermelho, atualmente preso. Criado na favela Cidade de
Deus, Oruam ganhou destaque no cenário musical após lançar a música “Invejoso”
e, em 2022, assinou com a gravadora Mainstreet. Seu estilo combina elementos do
trap e funk, acumulando milhões de visualizações em plataformas digitais.
Ele foi detido duas vezes em fevereiro deste ano. A primeira ocorreu em 20 de
fevereiro, quando foi preso na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, após realizar
uma manobra perigosa em frente a uma viatura da Polícia Militar. O cantor foi
autuado por direção perigosa e liberado após pagar fiança de R$ 60 mil.
A segunda detenção ocorreu em 26 de fevereiro, durante uma operação de busca e
apreensão em sua residência no Joá, Zona Oeste do Rio. Na ocasião, as
autoridades encontraram Yuri Pereira Gonçalves, foragido da Justiça por
organização criminosa, abrigado na casa do artista. Oruam foi detido por
favorecimento pessoal, mas foi liberado após assinar um termo circunstanciado.
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