Ex-policial civil é vítima fatal de assalto em residência: prisão dos criminosos traz alívio à comunidade do Recreio dos Bandeirantes.

Um ex-policial civil foi vítima de um assalto fatal em sua própria residência, o que resultou em sua morte. Odílio Gomes de Araújo, de 63 anos, foi atacado em seu apartamento no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro. O crime chocou a comunidade local e causou revolta entre familiares e amigos.

Logo após o trágico incidente, a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) entrou em ação para investigar o caso. As autoridades conseguiram recuperar imagens das câmeras de segurança do condomínio, o que levou à identificação dos criminosos responsáveis pelo assalto que resultou na morte do ex-policial.

A equipe de investigação da DHC mostrou eficiência ao elucidar o crime em tempo hábil. Os agentes conseguiram localizar e prender a dupla de ladrões, sendo que um deles era menor de idade. Além disso, os policiais encontraram os suspeitos em posse dos pertences subtraídos da vítima, o que contribuiu para reforçar as evidências contra os criminosos.

Os assaltantes foram conduzidos à sede da Delegacia de Homicídios da Capital, onde foram formalmente autuados em flagrante. A ação rápida e eficaz das autoridades resultou na prisão dos responsáveis pelo crime, trazendo algum alívio para a família e amigos enlutados pela perda de Odílio Gomes de Araújo.

A comunidade do Recreio dos Bandeirantes ficou consternada com a notícia da morte do ex-policial civil aposentado. A violência do crime chocou os moradores locais, que clamam por mais segurança e medidas efetivas de combate à criminalidade na região. A prisão dos criminosos trouxe um senso de justiça para a comunidade, mas ressalta a necessidade de medidas preventivas para evitar casos semelhantes no futuro.

A imagem do policial civil aposentado, Odílio Gomes de Araújo, foi exibida pela imprensa local e nacional, evidenciando a tragédia que se abateu sobre ele e sua família. As investigações em andamento buscam esclarecer todos os detalhes do crime e garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos conforme a lei.

A segurança pública é um tema sensível e urgente no Rio de Janeiro, onde a violência urbana assola comunidades inteiras. A morte de Odílio Gomes de Araújo é mais um triste episódio que reforça a necessidade de ações eficazes por parte das autoridades para conter a escalada da criminalidade na cidade e garantir a proteção de todos os cidadãos.

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Jovem baleada no Rio: família denuncia demora no socorro pela PRF

Policiais rodoviários demoraram a socorrer jovem baleada no Rio, diz mãe

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, está internada em estado gravíssimo. Família diz que processará o Estado.

Em depoimento, policiais da PRF reconhecem que atiraram em carro de jovem no Rio.

Baleada na cabeça na véspera de Natal, quando deixava a Baixada Fluminense para uma ceia em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, Juliana Rangel, de 26 anos, demorou a ser socorrida pelos policiais, de acordo com a mãe da jovem.

Dayse Rangel, mãe de Juliana, falou da demora no atendimento. “Eles não socorreram ela. Quando eu olhei eles estavam deitado no chão batendo no chão com a mão na cabeça. E eu falei: ‘não vão socorrer não?’, questionou a mãe da jovem.”

A família da jovem estava na BR-040, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e seguia para a ceia de Natal, em Itaipu, Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A família foi surpreendida pelos disparos realizados por 3 policiais rodoviários federais.

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040. Dayse Rangel disse que quando viu os policiais, a família chegou a abrir passagem para a chegada deles ao carro, mas os agentes federais só atiraram. “A gente até falou assim: ‘vamos dar passagem para a polícia’. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, eles começaram a mandar tiro para cima da gente. Foi muito tiro, gente, foi muito tiro. Foi muito mesmo. E aconteceu que, quando a gente abaixou, mesmo abaixando, eles não pararam e acertaram a cabeça da minha filha.”

Alexandre Rangel, pai da jovem, contou o que aconteceu: “Vinha essa viatura, na pista de alta (velocidade). Eu também estava. Aí, liguei a seta para dar passagem, mas ele em vez de passar, veio atirando no carro, sem fazer abordagem, sem nada. Aí falei para minha filha ‘abaixa, abaixa, no fundo do carro, abaixa, abaixa’. Aí eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha.”

Juliana Rangel, atingida na cabeça, foi levada para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. O estado de saúde dela, até às 22h desta quarta-feira (25), era considerado gravíssimo. A jovem foi medicada, passou por cirurgia e está no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Os agentes usavam dois fuzis e uma pistola automática, que foram apreendidos. Em depoimento, os agentes reconheceram que atiraram contra o carro. Eles alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do veículo e deduziram que vinha dele.

Vitor Almada, superintendente da PRF no RJ, disse que, em depoimento, os policiais alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do carro, deduziram que vinha dele, mas depois descobriram que tinham cometido um grave equívoco.

“A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar os fatos relacionados à ocorrência registrada na noite desta terça-feira (24/12), no Rio de Janeiro, envolvendo policiais rodoviários federais. Após ser acionada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma equipe da Polícia Federal esteve no local para realizar as medidas iniciais, que incluíram a perícia do local, a coleta de depoimentos dos policiais rodoviários federais e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal.”

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