Ex-policial é assassinado dentro de revendedora de carros, em Valparaíso de Goiás

Ex-policial é assassinado dentro de revendedora de carros, em Valparaíso de Goiás

Um ex-policial militar de Goiás foi assassinado com diversos tiros na cabeça na tarde da última quarta-feira (9). O crime aconteceu dentro de uma revendedora de carros, localizada no bairro Jardim Céu Azul, em Valparaíso de Goiás. Testemunhas relataram que o homem trabalhava no local havia duas semanas.

De acordo com a Polícia Civil, a vítima, identificada como Clebert da Silva Costa, 35 anos, estava sozinha na recepção quando um homem entrou no estabelecimento com uma arma de fogo e já disparando. Depois do crime, o autor fugiu junto com o comparsa em uma moto.

A polícia aponta que Clebert  trabalhou no Serviço de Interesse Militar Voluntário do Estado de Goiás (Simve), descontinuado em 2015, após o Supremo Tribunal Federal (STF) entender que o programa era inconstitucional. De acordo com o delegado Leonilson Pereira de Sousa, até o momento, não há indicativos de que este trabalho tenha  motivado o crime.

Ainda segundo a PC, a vítima respondia por tentativa de homicídio na cidade de Novo Gama (GO), ocorrida há cerca de um mês. Uma das linhas de investigação está centrada em crime motivado por vingança.

O caso está sob a responsabilidade do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) do município. Os dois criminosos ainda não foram identificados.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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