Ex-policial é preso pela segunda vez por ameaçar delegados de Goiás

Ex-policial é preso pela segunda vez por ameaçar delegados de Goiás

Um ex-policial foi preso provisoriamente nesta sexta (06) pela segunda vez em menos de duas semanas por ameaças, intimidações, calúnias e injúrias pela internet contra delegados da Polícia Civil de Goiás (PCGO). Além dele, uma assessora pessoal também foi detida pelo mesmo crime. O homem estaria revoltado estar respondendo a um processo judicial por extorsão.

Ele divulgou vídeos em sua rede social atacando a honra, prometendo atirar e ameaçando inclusive o diretor-geral da PCGO, Alexandre Lourenço. No final do mês passado, ele já havia sido preso em Senador Canedo. No entanto, foi solto por meio de um habeas corpus  e colocado em prisão domiciliar. O ex-policial chegou a  ter o perfil em mídia social removido, mas fez outros usando a conta da assessora para continuar com a prática criminosa.

Além da prisão foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão sendo um em Goiânia e outro em Senador Canedo. O investigado foi aposentado compulsoriamente por ter sido considerado, em 2018, inapto definitivamente para o serviço público. No entanto, segundo relatos, ele ainda se apresenta como policial com o intuito de intimidar os que convivem com ele.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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