Ex-policial penal confessa ter matado três pessoas em chácara, em Goiás

Homem, namorada e filha foram baleados na noite de terça-feira(2), na zona rural de Leopoldo de Bulhões.

Ex-policial penal confessa ter matado três pessoas em chácara, em Goiás

Um ex-policial penal temporário se entregou a polícia na manhã desta sexta-feira (4) e confessou ter assassinado três pessoas em uma chácara na região de Leopoldo de Bulhões, a cerca de 62km de Goiânia.

O casal Denismar Ricardo e Suzana Vilefort, de 49 anos, e a jovem Jéssica Vilefort, de 29, filha dela, foram assassinados a tiros na noite de terça-feira (2) após duas pessoas invadirem a propriedade rural. Os criminosos abandonaram o carro no local.

De acordo com o delegado Vander Coelho, de Anápolis, o homem que se entregou e confessou o crime trabalhou como policial penal temporário em presídios até 2019. O veículo abandonado no local do crime é da esposa do suspeito.

A namorada de Jéssica também estava na fazenda no momento do assassinato e levou um tiro de raspão. Ela se fingiu de morta e sobreviveu, escapando logo depois.

Denismar e Suzana namoravam há 5 anos e moravam na propriedade rural. O homem trabalhava como caseiro no local há 25 anos.

A motivação do crime ainda é investigada pela Polícia Civil.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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