O ex-policial Derek Chauvin, que matou George Floyd ao prensar o pescoço da vítima com o seu joelho por mais de nove minutos em maio do ano passado, foi sentenciado a 22 anos e meio de prisão nesta sexta (25).
Ao proferir a sentença,o juiz Peter Cahill afirmou que ela não foi decidida com base na emoção e na opinião pública e que tem a obrigação de aplicar a lei com base em fatos. Pouco antes da leitura da pena, Chauvin falou pela primeira vez e ofereceu seus pêsames à família de Floyd. Durante todo o julgamento, o ex-policial se recusou a depor em frente ao tribunal.
A sentença de mais de 20 anos é uma das mais longas decretadas a um ex-policial pelo uso letal da força nos EUA, disse o procurador-geral de Minnesota, Keith Ellison, em entrevista coletiva. Segundo o G1, Chauvin deverá ficar preso por 14 anos para pedir por liberdade condicional e, ainda assim, ele seguirá proibido de portar armas de fogo e não poderá voltar à polícia.