Ex-prefeita Cleuza Assunção lidera disputa em Britânia; MDB e UB são adversários

Presidente do MDB Mulher e pré-candidata à prefeita, Cleuza Assunção lidera a disputa em Britânia

Ex-prefeita por dois mandatos (1997-2000; 2009-2012) e presidente do MDB Mulher no estado de Goiás, Cleuza Assunção (MDB) lidera a disputa em Britânia: tem 37,3% das intenções de votos segundo levantamento estimulado (quando o entrevistado recebe cartelas com os nomes dos pré-candidatos) feito pela EPP – Empresa de Pesquisa e Consultoria e divulgada no último dia 25.

A emedebista é seguida pela ex-secretária municipal de Educação, Disterro Santos, com 22,2%; e por Wagner Marchesi, produtor rural e ex-presidente do Sindicato Rural, que aparece em terceiro com 13,1%. Indecisos totalizam 21,9%. O percentual de Cleuza é quase três vezes maior do que o de Marchesi, pré-candidato apoiado pelo atual prefeito, Marconni Pimenta (UB).

Na pesquisa espontânea (quando não são apresentadas aos entrevistados as cartelas com os nomes do pré-candidatos), Cleuza também fica na liderança, com 17% das intenções de votos. É seguida por Disterro, com 10,8%; e Wagner Marchesi, com 6,5%. Considerando-se a marguem de erro, que é de 5,44%, a professora e o produtor rural estão tecnicamente empatados.

Se a disputa fosse somente entre Cleuza e Wagner, ela teria 42,5% das intenções de votos; ele, 17,6%. Se a adversária da emedebista fosse somente Disterro dos Santos, ela também venceria: 40,5% a 27,1%. A pesquisa tem nível de confiança de 95% e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 01522/2024. Ao todo, foram realizadas 306 entrevistas.

A cidade de Britânia é uma exceção à regra estabelecida pelo vice-governador Daniel Vilela, presidente regional do MDB, de que seu partido teria o União Brasil do governador Ronaldo Caiado como legenda prioritária na hora de fechar alianças nos municípios. Cleuza é do MDB. Wagner é do União Brasil, dirigido em Goiás por Caiado. As redes sociais do pré-candidato têm vídeo do governador com manifestações de apoio à sua pré-candidatura.

Este cenário nos permite concluir que Daniel e Caiado podem ficar afastados da disputa em Britânia durante a campanha a fim de não melindrar os aliados.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Presidente da Câmara, Romário Policarpo tenta valorizar passe do PRD junto a Sandro Mabel

Presidente da Câmara, Romário Policarpo tenta valorizar passe do PRD junto a Sandro Mabel

Pré-candidato a prefeito de Goiânia, o empresário Sandro Mabel (UB) parece ter entendido o “recado” passado, neste final de semana, pelo presidente da Câmara, Romário Policarpo (PRD), e compareceu à sede do Legislativo nesta terça-feira, 9. Romário “cogitou” levar seu PRD para a pré-campanha à reeleição do prefeito Rogério Cruz (SD); e entre os argumentos, o de que tem indicações no primeiro escalão do Paço Municipal.

O PRD, assim como PSB, Agir, PMB e Avante, integra (ou integrava) um bloco articulado pelo presidente da Assembleia, Bruno Peixoto (UB), para fortalecer sua pré-candidatura a prefeito. Na sequência, o mesmo bloco acertou com Sandro Mabel que indicaria o pré-candidato a vice-prefeito dele.

Mas fato é que Avante e Agir já protagonizaram eventos recentes em que declararam apoio a Sandro, ao passo que o PSB é dado como certo na chapa da pré-candidata Adriana Accorsi (PT) via costuras feitas em âmbito nacional.

Vendo então que seu PRD correria o risco de ter seu passe desvalorizado, já que as demais legendas daquele bloco já seguiram seu rumo, houve então esta “ameaça” pública de compor com Rogério – segundo avaliações do QG de campanha de Mabel – que, diga-se de passagem, não exonerará, pelo menos não por agora, indicados de Romário Policarpo sob pena de ter mais problemas do que os que já tem.

Para demonstrar que está disposto a trabalhar pelo maior número de aliados possíveis em torno do seu projeto, Sandro foi hoje à Câmara, onde conversou com o presidente da Casa. Aliás, sua ida foi no mesmo dia em que CCJ deu sinal verde para votação do projeto de autoria do Executivo que permite a prefeitura vender 76 áreas públicas. Ele diz ser contra a matéria e afirma que os espaços podem ser usados para construção de CMEIs e unidades de saúde. A tramitação do projeto em plenário – incluindo aí se entrará em pauta antes ou somente depois do recesso dos vereadores – será um bom indicativo de quão produtiva foi a conversa entre Romário e Mabel.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos