Ex-prefeita de Rio Verde é condenada a devolver quase R$ 300 mil aos cofres públicos

A ex-prefeita de Rio Verde, Nelci Silva Spadoni, e os empresários Sebastião Bispo da Silva e Maria Aparecida Rezio, proprietários da Tiãozinho Auto Peças Ltda.; Jeová dos Santos de Oliveira e Marlene Francinalda Caboclo e Dirceu de Oliveira, da Automecânica Model Car Ltda.; e Ricardo Sanches Siqueira e Olga Ribeiro, donos da Papelaria Tupã Ltda. foram condenados a ressarcir R$ 282.144,73 aos cofres públicos municipais, conforme requerido pelo Ministério Público. A sentença do juiz Mário Morrone determina a correção monetária desse valor e aplicação de juros, a partir da citação dos réus.

Apuração do MP demonstrou que os contratos com as firmas inidôneas foram firmados sem licitação, configurando a improbidade administrativa.

Conforme a promotora de Justiça Renata Dantas de Morais e Macedo, autora da ação, houve mau uso de verbas públicas por parte da gestora, quando esta promoveu aquisições fraudulentas de bens e serviços nas três empresas que, além de estarem inabilitadas para a contratação com o poder público, emitiram notas fiscais frias com o intuito de viabilizar negociações irregulares no ano de 1998.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos