Ex-prefeita de Uruaçu é condenada a três anos de prisão por não fornecer cópias de contratos

Ex-prefeita de Uruaçu é condenada a três anos de prisão por não fornecer cópias de contratos

Solange Bertulino, ex-prefeita de Uruaçu (GO), no norte do estado foi condenada a três anos de prisão pela prática do crime de responsabilidade, por não fornecer cópias dos contratos de coleta de lixo e de aluguéis de imóveis para postos de saúde do município. Além disso, com a condenação, ela se torna inelegível por oito anos.

A denúncia contra Solange foi recebida pelo poder público ainda em 2015. Ela governou o município entre os anos de 2013 a 2016. No texto de sua sentença de prisão é listado documentos que comprovam que a ré, “de forma consciente e voluntária, negou execução a lei municipal (Lei Orgânica do Município), bem como deixou de fornecer contratos municipais dentro do prazo estabelecido em lei”. Ao total, seis documentos confirmam o crime de responsabilidade.

Na época em que Solange era prefeita, o então vereador Robson Pimentel, testemunhou que solicitou, em 2013, via requerimento junto à prefeita, alguns documentos como contratos referentes a empresa de coleta de lixo, aluguéis de prédios para posto de saúde, de contratos médicos e não foi atendido.

Mesmo diante da solicitação formal das informações, o vereador não recebeu nenhum documento como resposta. Quando solicitada, a Solange teria um prazo máximo de 15 dias para responder os requerimentos. Robson diz que não recebeu nenhuma resposta na Câmara dos Vereadores sobre as solicitações, apenas a afirmação, pela então prefeita, de que os documentos solicitados estaria disponíveis no Portal da Transparência do município.

A justiça entendeu que “não há dúvidas acerca da prática delituosa imputada a Solange Bertolino”. Já a ex-prefeita, nega o crime. Ainda, segundo a sentença, a tese da defesa é considerada “descabida de fundamento legal”, ou seja, não há como provar de que as respostas solicitadas pela Câmara Municipal de Uruaçu estariam disponíveis no Portal da Transparência.

A acusação ainda afirma que “todas as provas produzidas nos autos foram robustas e se apresentarem de forma segura, demonstrando com clareza a autoria e materialidade delitiva”. A ex-prefeita, Solange, ainda pode recorrer da decisão.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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