Ex-prefeito de Águas Lindas tem direitos políticos suspensos

Em ação proposta pelo Ministério Público de Goiás, a Justiça condenou o ex-prefeito de Águas Lindas de Goiás, José Pereira Soares, a perder a função pública e ainda ter os direitos políticos suspensos por oito anos.

Ele deverá pagar multa de R$ 51 mil à prefeitura, pelos danos financeiros causados durante a sua gestão, de 2005 a 2008. Soares também fica proibido de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais por cinco anos.

Geórgia Neves da Silva, ex-presidente da Comissão Permanente de Licitação do Município, também foi condenada no processo de improbidade. Ela deve pagar a mesma multa que o ex-prefeito e sofrer as mesmas restrições, exceto o fato de que seus direitos políticos foram cassados por sete anos.

De acordo com a ação, quando prefeito, José Pereira havia desviado recursos e bens para o favorecimento de terceiros por meio de fraude em licitação.

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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