Ex-prefeito de Anápolis Adhemar Santillo morre de embolia pulmonar pós-Covid-19

Ex-prefeito de Anápolis Adhemar Santillo morre de embolia pulmonar pós-Covid-19

Nesta terça-feira, 09, o ex-prefeito de Anápolis Adhemar Santillo morreu vítima de uma embolia pulmonar em decorrência da Covid-19. O político estava internado desde o último domingo, 07, em um leito de UTI do Hospital Evangélico Goiano. 

Adhemar Santillo era irmão do ex-governador Henrique Santillo, que morreu em 2002. Ele nasceu em Ribeirão Preto (São Paulo) em 1939, porém em 1942 fixou residência em Anápolis. Seu primeiro mandato foi como deputado estadual, eleito em 1970.

Adhemar também trabalhou como secretário de Educação do primeiro governo de Iris Rezende, em 1983; secretário de Governo no governo do irmão Henrique; e deputado federal eleito em 1994.

O ex-prefeito testou positivo para a Covid-19 há cerca de três meses, apresentou sintomas, mas havia se recuperado bem.

Foto: Reprodução

 

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PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

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