Ex-prefeito de Firminópolis é preso suspeito de desviar verba pública

Na tarde desta terça-feira. 26, o ex-prefeito do município goiano de Firminópolis, Jorge José de Souza, conhecido como Jorge do Escritório (PP) foi preso suspeito de fazer parte de um esquema, que só em dezembro, desviou mais de R$ 300 mil da verba pública destinada ao combate da Covid-19. Com a prisão do ex-prefeito, a Operação Colarinho cumpriu seis mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão em Goiás, Tocantins e Minas Gerais.

Para o portal Mais Goiás, o delegado responsável pela operação, Tiago Junqueira, relatou que o ex-prefeito, junto com os demais envolvidos, comprava notas fiscais em nome da Secretaria Municipal de Saúde para simular a compra de itens de prevenção ao coronavírus, como álcool gel e testes rápido de Covid.

Porém, os materiais não eram comprados uma vez que o dinheiro era desviado para os suspeitos. “Só no mês de dezembro foram desviados mais de 300 mil reais, nessa falcatrua aí”, explicou Junqueira.

Conforme a Polícia Civil, estão envolvidos, além dos ex-servidores de Firminópolis, empresários de Palmas, no Tocantins, Uberaba, em Minas Gerais e Goiânia. As buscas e apreensões foram de celulares com acesso a dados, e as prisões temporárias foram decretadas devido a razão dos investigados estarem dificultando a investigação criminal.

As diligências foram realizadas ao longo desta terça-feira.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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