O ex-prefeito de Inhumas, Dioji Ikeda, foi condenado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) por ato de improbidade administrativa. Agora, ele terá que pagar uma multa civil no montante de 15 vezes o valor da última remuneração que recebeu, devidamente atualizado. O valor, segundo o MPGO, será revertido em favor do município.
Além da multa, o ex-prefeito teve os direitos políticos suspensos pelo período de cinco anos, não podendo contratar com o poder público, nem receber benefícios e incentivos fiscais pelo mesmo prazo.
Segundo Sólia Maria de Castro, promotora de Justiça, o ex-prefeito praticou “ato ímprobo, consistente na doação e cessão de lotes e áreas urbanas sem a existência de programa social com prévia constituição legal e sem previsão orçamentária” enquanto exercia o poder Executivo no município. Durante o ano eleitoral, em 2016, ele ainda promoveu doações, que é algo ilegal e fez com que Inhumas ficasse sem uma parte do acervo patrimonial.
De acordo com o juiz responsável, João Luiz da Costa Gomes, com atitudes, o ex-prefeito “afrontou os princípios da impessoalidade, moralidade e legalidade”, além de ter ignorado proibições legais para o período eleitoral.
O jornal Diário do Estado (DE) entrou em contato com a prefeitura de Inhumas, mas não teve resposta até a última atualização desta reportagem.