Ex-prefeito de Minaçu é condenado por ordenar que servidores demolissem o muro de sua casa

prefeito

O ex-prefeito de Minaçu Agenor Ferreira Nick Barbosa, foi condenado pela Justiça, pela prática de ato de improbidade administrativa. De acordo com o Ministério Público de Goiás (MPGO), Agenor estava utilizando a estrutura material e recursos da administração municipal da cidade para prestação de serviços particulares, especialmente em sua casa.

Por conta da condenação, ele teve seus direitos políticos suspensos por três anos, deverá pagar multa de duas vezes o valor de sua última remuneração. Além disso, está proibido de contratar com o poder público ou receber incentivos fiscais ou creditícios, pelo mesmo período.

A ação foi proposta em novembro de 2018 pelo promotor de Justiça Darkson Moreira de Albuquerque. Na ocasião, ele destacou a conduta ímproba, pelo uso de máquinas e servidores para prestação indevida de serviços particulares.

De acordo com o processo, o ex-gestor de Minaçu, ordenou que dois servidores fizessem o serviço de demolição do muro de sua casa e remoção do entulho durante a carga horária normal de trabalho.

Agenor quando soube das investigações, apresentou uma guia para recolhimento de taxa de prestação de serviço, datada de três dias antes da execução dos trabalhos. Para o MP, o ex-prefeito tinha pleno conhecimento da ilicitude de sua conduta.

MP-GO bloqueia bens de prefeito de Minaçu

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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