Ex-presidente de sindicato rural suspeito de crimes sexuais trancava funcionárias em sala, diz polícia

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Ex-presidente de sindicato rural suspeito de crimes sexuais se trancava com funcionárias na sala dele, diz polícia

Delegada explica que só ele ou a autorização da secretária dele poderiam abrir a porta. O ex-presidente do Sindicato Rural de Rio Verde é investigado por estupro, abuso sexual, violência psicológica e coação.

O ex-presidente do Sindicato Rural de Rio Verde, Olávio Teles Fonseca, suspeito de crimes sexuais, se trancava com funcionárias na sala dele, onde os crimes eram praticados, disse a delegada Fernanda Simão. Olávio é suspeito de estupro, abuso sexual, violência psicológica e coação contra três funcionárias do sindicato.

“A sala dele tinha uma tranca automática que só ele ou a autorização da secretária dele poderia abrir. A partir do momento em que elas estivessem ali dentro, ele que controlava se elas poderiam sair ou não”, informou a delegada, em entrevista para TV Anhanguera.

O ex-presidente do sindicato foi preso preventivamente nesta quarta-feira (13). A prisão aconteceu na sede do sindicato em Rio Verde, no sudoeste de Goiás.

A defesa de Olávio informou que, no processo penal, prevalece a presunção de inocência, garantida pela Constituição. A defesa informou também que Olávio respeita as investigações e aguarda a conclusão pelas autoridades.

O Sindicato Rural de Rio Verde informou, por meio de nota, que Olávio se afastou do cargo voluntariamente, e Everaldo Barboza Pereira foi conduzido à presidência da entidade. O sindicato afirmou ainda que não compactua com qualquer prática que viole princípios éticos, morais ou institucionais.

De acordo com a Polícia Civil, duas das vítimas são funcionárias efetivas e uma é menor aprendiz. “Nas duas mulheres maiores de idade, as práticas foram reiteradas. Uma delas relatou que foram anos. A menor aprendiz apontou apenas um episódio”, explicou a delegada.

As investigações da Polícia Civil continuam para verificar se há outras vítimas. A delegada informou que, no momento, Olávio é investigado por estupro, abuso sexual, violência psicológica e coação.

Em nome de Olávio Teles Fonseca, a defesa informa que ele respeita as investigações em andamento e aguarda sua conclusão pelas autoridades competentes. O Sindicato Rural de Rio Verde reforçou que não compactua com qualquer prática que viole princípios éticos, morais ou institucionais.

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