Ex-primeira-dama de Firminópolis é presa em flagrante por usurpação da função pública

A Polícia Civil (PC) prendeu, em flagrante, a ex-primeira-dama de Firminópolis, Nilza Rosa da Silva, suspeita de usurpação da função pública.

De acordo com a polícia, Nilza se passava por servidora da Secretaria de Saúde do Município e fazia a intermediação para realização de consultas, exames médicos e doação de medicamentos custeados pelo município com finalidade eleitoral. Ela beneficiava quem se comprometesse a votar em determinados candidatos a vereador e prefeito.

Após a prisão, os agentes ouviram funcionários da pasta, que confirmaram a transgressão. Foi relatado que Nilza não possuía qualquer vínculo com o serviço, mas agia como se fosse secretária. Pacientes também afirmaram que ela os atendeu.

Responsável pelo caso, o delegado Luiz Fernando Pereira explicou que o Ministério Público recebeu uma denúncia de desvio de função e pediu que fosse averiguada. O delegado relata que ela ela foi flagrada na sala do secretário em uma mesa, com um computador e foi encaminhada à delegacia.

Segundo ele, ainda não foi apurado se a prefeitura sabia desta situação. Porém, ele acrescenta que, testemunhas disseram que ela tinha acesso a sala do secretário a qualquer hora do dia.

De acordo com o delegado, Nilza apoia a candidatura do filho do secretário, que disputa uma vaga na Câmara.

Foto: Polícia Civil

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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