Ex-primeira-dama de Firminópolis é presa em flagrante por usurpação da função pública

Ex-primeira-dama de Firminópolis é presa em flagrante por usurpação da função pública

A Polícia Civil (PC) prendeu, em flagrante, a ex-primeira-dama de Firminópolis, Nilza Rosa da Silva, suspeita de usurpação da função pública.

De acordo com a polícia, Nilza se passava por servidora da Secretaria de Saúde do Município e fazia a intermediação para realização de consultas, exames médicos e doação de medicamentos custeados pelo município com finalidade eleitoral. Ela beneficiava quem se comprometesse a votar em determinados candidatos a vereador e prefeito.

Após a prisão, os agentes ouviram funcionários da pasta, que confirmaram a transgressão. Foi relatado que Nilza não possuía qualquer vínculo com o serviço, mas agia como se fosse secretária. Pacientes também afirmaram que ela os atendeu.

Responsável pelo caso, o delegado Luiz Fernando Pereira explicou que o Ministério Público recebeu uma denúncia de desvio de função e pediu que fosse averiguada. O delegado relata que ela ela foi flagrada na sala do secretário em uma mesa, com um computador e foi encaminhada à delegacia.

Segundo ele, ainda não foi apurado se a prefeitura sabia desta situação. Porém, ele acrescenta que, testemunhas disseram que ela tinha acesso a sala do secretário a qualquer hora do dia.

De acordo com o delegado, Nilza apoia a candidatura do filho do secretário, que disputa uma vaga na Câmara.

Foto: Polícia Civil

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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