Ex-secretário de Governo de Marconi Perillo afirma que Globo faz “mau jornalismo” após ser mencionado no Fantástico por suposta extorsão a Padre Robson

O ex-secretário de Governo de Marconi Perillo, Tayrone Di Martino, usou as redes sociais para responder às acusações citadas em matéria do Fantástico exibida na noite deste domingo, 21. Ele disse que a emissora Globo faz um “mau jornalismo”.

Na reportagem do Fantástico, Tayrone é acusado pelo Padre Robson de o ter extorquido em R$ 350 mil. O montante, assinado em contrato, seria em razão da de uma biografia da vida do religioso.

Porém, em conversa gravada com a esposa de Tayrone, Talitta Di Martino, citada pela matéria por ter relacionamento amoroso com Padre Robson, o fundador da Associação dos Filhos do Pai Eterno (Afipe) afirma ter sido extorquido. “Você acha que eu ia dar R$ 350 mil para fazer um servicinho daquele da biografia da minha vida. Aquilo foi extorsão, Talitta. Extorsão pura”.

Tayrone publicou no Twitter: “Hoje vi o quanto a Globo faz um mau jornalismo. Eles falam o que querem, mesmo recebendo todos os esclarecimentos”. Na postagem, Tayrone ainda declarou que o livro sobre a vida de Padre Robson foi seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em sua pós graduação em jornalismo literário e após ser desligado da Afipe, decidiu vender o livro para que fosse publicado.

“A gente sabe que tem muita gente por trás disso aí, políticos que querem perseguir outros políticos e eles acham que vão ficar escondidos, mas tem muitas provas aí contra esses políticos e na hora que tiver que aparecer vai aparecer e aí a gente vai ver que tem político em Goiás usando do poder para perseguir outras pessoas”, publicou na rede social.

Foto: Reprodução

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Irmãos Menendez: Nova audiência pode levar à libertação após décadas de controvérsia

Após mais de três décadas desde que Lyle e Erik Menendez foram condenados pelos assassinatos de seus pais e sentenciados à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional, os irmãos agora veem um caminho para sua possível libertação. Uma nova audiência foi agendada em Los Angeles para discutir revisões nas sentenças dos irmãos, com foco em novas alegações de abuso familiar.
O promotor público de Los Angeles, George Gascón, anunciou recentemente que recomendará a um juiz a reavaliação das sentenças dos irmãos. Essa decisão segue uma revisão do caso iniciada após os advogados de defesa apresentarem novas evidências em 2023, incluindo alegações de abuso sexual por parte de seu pai, Jose Menendez.
 
“Eu nunca desculparei assassinato, e esses foram assassinatos brutais e premeditados,” disse Gascón à CNN. “Eles foram apropriadamente sentenciados na época em que foram julgados. Pegaram prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. Só acho que, dado o estado atual da lei e dada nossa avaliação de seu comportamento na prisão, eles merecem a oportunidade de serem reavaliados e talvez reintegrados à comunidade.”
 
Lyle e Erik Menendez, que tinham 21 e 18 anos na época dos assassinatos, foram presos menos de um ano depois, em 1990, e condenados por homicídio de primeiro grau em 1996. Durante os julgamentos, os irmãos admitiram ter matado seus pais, mas argumentaram que agiram em legítima defesa após sofrerem uma vida inteira de abuso físico e sexual.
 
O primeiro julgamento, um dos primeiros casos a ser televisionado, terminou anulado após os jurados chegarem a um impasse nas acusações. No segundo julgamento, muitas das evidências da defesa sobre abuso sexual foram excluídas, e os irmãos foram considerados culpados.
 
Vários fatores influenciaram a decisão de Gascón, incluindo declarações de membros da família que confirmaram o ambiente disfuncional e abusivo do lar dos Menendez. Uma declaração juramentada do ex-membro da boy band Menudo, Roy Rosselló, alegou que Jose Menendez o agrediu sexualmente na década de 1980. Além disso, uma carta escrita por Erik Menendez a um primo meses antes dos assassinatos faz alusão ao abuso que ele sofreu.
 
A audiência sobre o assunto pode ser realizada em 30 a 45 dias, quando um juiz do Tribunal Superior de Los Angeles decidirá se os irmãos serão novamente sentenciados. Embora Gascón acredite que os irmãos já cumpriram tempo suficiente atrás das grades, a possibilidade de libertação ainda é incerta.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp