Ex-Subprefeita da Lapa é Presa por Extorsão, Mas Permanece Empregada no PV: Defesa Alega Inocência

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A ex-subprefeita da Lapa Fernanda Maria de Lima Galdino, que ocupava um cargo político na liderança do Partido Verde na Câmara Municipal de São Paulo, foi presa preventivamente em 2022 acusada de extorsão de comerciantes. Mesmo com a prisão, ela se mantém empregada desde 2024, recebendo um salário de R$ 15 mil por mês mais o reembolso oferecido no auxílio-saúde da Câmara, somando mais de R$ 18 mil em ganhos mensais.

Após o escândalo descoberto pelo Ministério Público, Fernanda foi demitida da Prefeitura de São Paulo e contratada para o cargo na liderança do PV. Mesmo não sendo condenada até o momento, a ex-subprefeita ainda aguarda o desfecho do processo. Enquanto isso, a defesa afirma que a inocência será provada e o PV ressalta que ela não tem nenhuma condenação até o momento.

Segundo apurações, Fernanda Galdino não costuma aparecer no gabinete do partido na Câmara Municipal de São Paulo, sendo vista poucas vezes desde o ano passado. O PV informa que ela atua realizando trabalhos para o partido na periferia da Zona Leste. Nas redes sociais, surgem fotos da ex-subprefeita fazendo campanha para membros do PV, como o vereador Roberto Trípoli e outros integrantes da família Tripoli envolvidos na política.

A defesa de Fernanda Galdino alega que não há provas concretas que a incriminem e que ela será declarada inocente nos processos em que responde. O advogado responsável pela defesa afirma que as testemunhas ouvidas durante o processo não corroboraram as acusações de extorsão. O PV argumenta que ela ainda não foi julgada e continua realizando um trabalho para o partido na periferia da Zona Leste.

Em relação à prisão em 2022, Fernanda Galdino foi acusada de fazer parte de um esquema de extorsão de comerciantes em sua região de atuação. A ex-subprefeita foi presa preventivamente, mas foi liberada após uma semana. O inquérito civil do caso foi arquivado, no entanto, a investigação penal contra ela ainda está em andamento, com audiência marcada para novembro. A defesa argumenta que o processo é de natureza política e que busca prejudicar sua trajetória eleitoral. E o PV enfatiza que ela ainda não foi julgada e segue trabalhando para o partido na periferia da Zona Leste.

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