O volante Romário, que despontou para o futebol nas categorias de base do Vila Nova, é um dos alvos da Operação Penalidade Máxima. A ação visa desarticular quadrilha com especialização em fraudar resultados de partidas da Série B do Brasileirão e foi deflagrada nesta terça-feira, 14. A investigação aponta que o jogador ex-Tigre aceitou participar do esquema, mas depois mudou de ideia.
A participação de Romário e a manipulação de resultados
A ação, deflagrada por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) e do Grupo de Atuação Especial em Grandes Eventos do Futebol (GFUT), cumpre mandados em Goiânia e outras sete cidades.
O Vila Nova informou que auxilia, na condição de denunciante, o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO). O clube publicou uma nota a respeito.
“O Vila Nova Futebol Clube aguarda a manifestação do MP-GO com mais informações e ressalta seu papel colaborativo e o compromisso com valores éticos, morais e de lisura que são princípios do clube e do esporte”, postou a equipe goiana.
O volante Marcos Vinicius Alves Barreira, mais conhecido como Romário, se desenvolveu no Vila Nova e atuou também por Atlético-GO e Athletico Paranaense. Neste ano, estava vestindo a camisa do Goiânia.
Em 2022, enquanto atuava pelo Tigre, Romário teria participado do esquema de manipulação de resultados, que consistia em cometer um pênalti no primeiro tempo de um jogo. Isso aconteceu nas partidas Tombense x Criciúma e Sampaio Corrêa x Londrina, e só não ocorreu em Vila Nova x Sport porque Romário desistiu.
O jogador, inclusive, chegou a receber um adiantamento para participar do ato criminoso. No entanto, não o concluiu. O Vila Nova rescindiu o contrato com o atleta em novembro do ano passado. A justificativa oficial do clube, na época, era de que houve “indisciplina grave”.