Exame de DNA identifica autor de estupro ocorrido há 8 anos

Homem detido olha para a câmera. | O Grupo Estadual de Repressão a Estupros (Gere) usou um exame de DNA para confirmar estupro ocorrido há 8 anos

O Grupo Estadual de Repressão a Estupros (Gere) usou um exame de DNA para confirmar que um homem estuprou uma mulher há mais de 8 anos. O crime de estupro ocorreu no dia 13 de maio de 2013, na Região do Morro do Macaco, em Goiânia-GO.

Segundo a polícia, na ocasião os dois consumiam drogas. Momentos depois, o homem a ameaçou com uma faca e a obrigou a ter relações sexuais com ele. No entanto, a vítima não conseguiu provar os fatos e os suspeito ficou em liberdade.

O investigado possui passagens pelos crimes de roubo, ameaças e receptação. Ele está preso de forma preventiva desde de o ano passado suspeito de outro estupro. Investigações apontam semelhança entre o suposto crime ocorrido em 2013 e o de 2020.

EXAME DE DNA

O exame de DNA indicou o mesmo perfil genético nos dois crimes. Segundo a delegada Karla Guimarães, a semelhança é chamada de ‘match’ de DNA. O exame ajudou Gere a associar o investigado a crimes que ocorreram em datas e locais diferentes. Ambos de violação sexual.

A polícia acredita que possa haver outras vítimas.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp