Exame em penitenciária não aponta doença grave em Elizabete Arrabaça, suspeita
de envenenar a filha e a nora
Defesa já teve quatro habeas corpus negados e tenta prisão domiciliar de mulher
de 68 anos com base no histórico de saúde.
Exame da cadeia não aponta doença grave em Elizabete Arrabaça
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Exame da cadeia não aponta doença grave em Elizabete Arrabaça
O prontuário médico de Elizabete Arrabaça realizado na penitenciária que ela
está presa não apontou doenças graves, mas a defesa dela tenta fazer com que a
mulher, de 68 anos, cumpra prisão domiciliar.
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Ela é suspeita de envolvimento na morte da filha, Nathália Garnica, e da nora,
Larissa Rodrigues
[https://DE.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2025/06/19/suspeita-de-matar-nora-envenenada-tambem-e-investigada-pela-morte-de-filha-em-ribeirao-preto-sp.ghtml].
O filho de Elizabete, o médico Luiz Antônio Garnica, também é suspeito da morte
da mulher, mas ainda não é investigado pela morte da irmã.
A defesa de Elizabete já teve quatro habeas corpus negados pela Justiça, mas o
advogado dela, Bruno Correa, disse que vai tentar provar mais uma vez que ela
precisa de cuidados médicos.
No exame médico realizado assim que foi presa, no dia 4 de junho, ela informou
que sofria de labirintite, doença de Parkinson e osteoporose.
> “O que a gente comprova essas doenças, são laudos que ela possui de médicos
> particulares dela ao longo da vida. Laudos de doença diagnosticada no ano de
> 2014, 2021. Ela teve cirurgia de vértebra. Como ela chegou na unidade
> prisional e foi transferida para uma penitenciária justamente por causa da
> nossa alegação da situação de saúde, porque na cadeia pública ela não tinha
> condição de permanecer, é o que nos preocupa. Então, vamos questionar
> exatamente isso, como é que um médico faz um atendimento tão superficial com
> um histórico comprovado de inúmeras doenças”.
Na próxima semana, Elizabete e o filho devem prestar novos depoimentos
[https://DE.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2025/06/19/suspeita-de-matar-nora-envenenada-tambem-e-investigada-pela-morte-de-filha-em-ribeirao-preto-sp.ghtml],
após a confirmação de laudo toxicológico apontar a presença de veneno de rato,
popularmente conhecido como ‘chumbinho’, no corpo de Nathália.
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Ribeirão
[https://DE.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2025/06/19/suspeita-de-matar-nora-envenenada-tambem-e-investigada-pela-morte-de-filha-em-ribeirao-preto-sp.ghtml]
* Professora morta com veneno: tese de sogra presa não tem fundamento técnico,
diz diretor do IML
[https://DE.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2025/06/18/professora-morta-com-veneno-tese-de-sogra-suspeita-nao-tem-fundamento-tecnico-diz-diretor-do-iml.ghtml]
Além de ouvir os principais suspeitos, a polícia também vai analisar mensagens
de celulares e computadores que possam esclarecer os dois crimes. Há ainda a
expectativa para novos depoimentos, como o de Antônio Garnica, pai de Luiz e
ex-marido de Elizabete.
1 de 2 Elizabete Arrabaça, sogra de professora encontrada morta por suspeita de
envenenamento em Ribeirão Preto (SP). — Foto: Reprodução/EPTV
Elizabete Arrabaça, sogra de professora encontrada morta por suspeita de
envenenamento em Ribeirão Preto (SP). — Foto: Reprodução/EPTV
MORTE DE NATHÁLIA GARNICA
Nathália Garnica, de 42 anos, morreu em fevereiro deste ano, um mês antes da
cunhada, Larissa Rodrigues.
Inicialmente, a morte dela foi registrada como ‘natural’, causada por um
infarto. Ela não apresentava problemas de saúde aparentes.
Com o resultado positivo do Instituto Médico Legal (IML) para a presença de
‘chumbinho’ no corpo dela, o caso passou a ser investigado como homicídio.
2 de 2 Nathália Guarnica e Larissa Rodrigues eram cunhadas e morreram
envenenadas em Ribeirão Preto, SP — Foto: Reprodução/g1
Nathália Guarnica e Larissa Rodrigues eram cunhadas e morreram envenenadas em
Ribeirão Preto, SP — Foto: Reprodução/g1
MORTE DE LARISSA RODRIGUES
Larissa Rodrigues, de 37 anos, foi encontrada morta no apartamento em que vivia
com Luiz Antônio em Ribeirão Preto
[https://DE.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/cidade/ribeirao-preto/] no dia 22
de março deste ano. O laudo toxicológico apontou envenenamento pela substância
conhecida popularmente como ‘chumbinho’.
O exame necroscópico descartou sinais de violência, mas apontou que ela teve
lesões no pulmão e no coração, assim como Nathália, irmã de Garnica.
A Polícia Civil e o Ministério Público suspeitam que um pedido de divórcio de
Larissa, que pouco tempo antes havia descoberto uma relação extraconjugal do
marido, pode ter motivado o crime.
Além disso, suspeitam do envolvimento de Elizabete, última pessoa a estar no
apartamento da vítima antes da morte da professora.
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