Exclusivo: “mão-pé-boca”contaminou 6 adultos e 31 crianças em escolas de Goiânia

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informou com exclusividade à reportagem do Diário do Estado que o surto da doença “mão-pé-boca” já contaminou 37 pessoas na capital, sendo 6 adultos e 31 crianças.

Todos os adultos infectados são de uma mesma empresa pública municipal na região sul e as crianças frequentam escolas localizadas nas regiões leste e sul. Ao todo, são três colégios particulares e públicos sendo dois deles no sul de Goiânia. O primeiro registro de surto ocorreu em 27 de outubro, o segundo em 29 de outubro, outro em 25 de novembro e mais um 26 de novembro.

De acordo com a diretora de Vigilância Epidemiológica da SMS, Grécia Carolina Pessoni, os casos são notificados pelos profissionais de saúde que atendem essas pessoas em clínicas ou hospitais. “Após isso, nós iniciamos a investigação nas escolas e creches ou locais de trabalho. Nem sempre essas instituições nos avisam”, afirma.

Grécia explica que o surto é assim caracterizado quando há mais de dois casos em um mesmo local fechado. “Se o caso ocorrer com apenas um criança, entramos em alerta, mas a notificação ocorre só a partir de duas ocorrências”, diz.

Nesse caso, as pessoas com a “mão-pé-boca” precisam se afastar das atividades até o fim dos sintomas e a higienização dos objetos e das mãos deve ser motivo de atenção. Segundo Grécia, não são necessárias mudanças abruptas. “O ideal é sempre limpar tudo com água e sabão e aplicar álcool 70% ao menos três vezes por dia nas superfícies”, orienta.

Sintomas

Os sintomas de febre alta, manchas vermelhas com bolinhas brancas ou cinzas na boca, amígdalas e faringe; bolhas nas palmas das mãos, rosto, punhos, plantas dos pés, nádegas e região genital, além de vômitos e diarreia podem persistir por até três semanas.

“A orientação é se afastar e se cuidar em casa quando a doença é diagnosticada. Ao fim dos sintomas, o que costuma ocorrer em uma semana, já é possível um retorno para o trabalho e escola”, complementa a diretora de Vigilância Epidemiológica da SMS. Os surtos de “mão-pé-boca”, segundo Grécia, são comuns, principalmente neste período do ano.

A doença “mão-pé-boca” é um síndrome causada pelo vírus Coxsackie e afeta mais crianças antes dos cinco anos. A desidratação é a complicação mais frequente devido ao incômodo de ingerir água por causa das feridas da doença na região da boca.

Confira o vídeo sobre o caso:

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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