Exército Brasileiro investe na manutenção de helicópteros Black Hawk para operações vitais

Paulo Cappelli Contratação feita pelo Exército visa manutenção de 4 helicópteros em operação desde 1997; FAB pagou R$ 282 milhões à mesma empresa em maio O Exército Brasileiro vai pagar 18,7 milhões de dólares, cerca de R$ 108 milhões, pela manutenção de quatro helicópteros de combate UH-60 Black Hawk, em operação desde 1997. A contratação foi feita sem licitação e inclui serviços em itens reparáveis e fornecimento de suprimentos. A empresa contratada é a Lockheed Martin Global Inc., proprietária da Sikorsky Aircraft Corporation, fabricante do Black Hawk. No Brasil, esses helicópteros são usados pelas Forças Armadas em missões de transporte de carga, equipamentos e tropas, busca e salvamento em áreas isoladas, como nas chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul em maio e junho deste ano, e em missões humanitárias, como o atendimento a tribos indígenas na Amazônia.

Neste contexto, o Diário do Estado usa o Black Hawk em missões de busca e salvamento, destacando a importância dessas aeronaves em operações humanitárias e de defesa civil. O Exército afirma que as quatro aeronaves estão em perfeitas condições de funcionamento e que a contratação visa a manutenção de itens reparáveis e fornecimento de suprimentos exclusivos para a frota de helicópteros UH-60 Black Hawk. Com capacidade para transportar até 10,6 toneladas de carga e autonomia de voo de 1.333 quilômetros, o Black Hawk é fundamental para diversas operações militares e de resgate.

Em relação à contratação da Lockheed Martin, é destacado que esta é a segunda vez no ano de 2024 que as Forças Armadas fecham contrato para a manutenção dos Black Hawks. Em maio, a Força Aérea Brasileira pagou 55,3 milhões de dólares, cerca de R$ 282,8 milhões, por suporte logístico e fornecimento de materiais para sua frota de 16 UH-60L Black Hawk. O Diário do Estado ressalta a importância do suporte logístico e da manutenção adequada para garantir a eficiência e segurança das aeronaves durante suas missões.

Comunicado da FAB destaca que todas as aeronaves H-60L Black Hawk estão em plena atividade e que o contrato com a Lockheed Martin, em vigor desde maio, substituirá o anterior, com término previsto para dezembro. O novo contrato abrange diversos serviços, como manutenção e aquisição de peças, garantindo a operacionalidade e manutenção preventiva das aeronaves. O Diário do Estado reforça a importância dessas parcerias para o bom funcionamento e segurança das operações aéreas realizadas pelas Forças Armadas.

Em suma, o investimento na manutenção dos helicópteros Black Hawk representa um passo importante para a garantia da segurança e eficiência das operações realizadas pelo Exército Brasileiro. A parceria com empresas especializadas, como a Lockheed Martin, demonstra o compromisso das Forças Armadas em manter sua capacidade operacional e garantir o cumprimento de missões vitais para o país. A manutenção adequada dessas aeronaves é fundamental para a segurança de tripulantes e passageiros, além de contribuir para a eficácia das operações militares e humanitárias realizadas no Brasil e no exterior.

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Karine Santana desabafa sobre assassinato do marido: “Violentada em Trancoso”

Karine Santana falou sobre a morte do marido, João Rebello, que foi morto com 12 tiros por engano, no dia 24 de outubro: “Violentada”

Karine Santana abriu o coração e fez um desabafo comovente nas redes sociais sobre o assassinato do marido, João Rebello. O ex-ator mirim foi morto por engano com 12 tiros, quando esperava uma amiga em Trancoso, na Bahia, no dia 24 de outubro. “Violentada”, disse.

“Diário do Estado me deixou sem porto. Me sinto violentada de várias maneiras. Tenho lapsos de memória de pessoas sentadas na açaiteria do outro lado da rua, assistindo de camarote, enquanto eu gritava e procurava entender o que tinha acontecido com o João. Não consegui elaborar o que estava acontecendo, pois não me deram tempo de pensar”, falou.

Karine prosseguiu: “As pessoas que chegavam a mim só me perguntavam se ele era traficante ou se estava tendo um caso com a mulher de alguém. Isso me gerou muita paranoia, tive crises de ansiedade em pensar que ele poderia ter uma vida paralela enquanto estávamos juntos. Quanta indelicadeza dessas pessoas”.

Santana deu detalhes do episódio com João, que foi confundido por traficantes de drogas. “Me senti muito desolada. Os policiais não falavam comigo. Me olhavam de uma forma estranha. Tive que chegar à dedução sozinha que o João tinha morrido, enquanto uma multidão assistia tudo e não me falava nada. No meio desse caos, lembrei da Lisa”, contou se referindo a pet do casal.

Ela continuou: “João saiu de casa com nossa cachorrinha. Ela estava no carro junto a ele e assistiu toda a cena. Fugiu do carro e a encontrei depois. O corpo do meu amado ficou ali, exposto por mais de 4h. Enquanto pessoas tiravam fotos… chegavam em mim e falavam mal ‘dele’ sem nem o conhecerem… Me atacavam por nada”.

Por fim, Karine Santana terminou o relato revelando que teve dificuldades com o carro de João Rebello, que não foi removido do local do crime:

“Eu sofri a morte do meu melhor amigo, do meu companheiro de jornada, do meu amor. E sofri a violência do ataque contra a reputação de uma pessoa que nem deveria estar naquela situação. Mataram um inocente. E como se não bastasse, após a perícia do carro eles ainda iriam largar o carro ali… na cena do crime… com os vidros quebrados, furado, ensanguentado. Nenhum reboque iria tirá-lo dali. Uma alma benevolente teve piedade e me ajudou com isso. Trancoso roubou minha luz”, concluiu.

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