Exército russo massacra o da Ucrânia em números

Foto: Vitaly V. Kuzmin / Arquivo pessoal

Os números são muito desiguais. A Rússia tem quase quatro militares para cada soldado ucraniano. Os contingentes, com base em números de 2021, seriam de 840 mil contra 219 mi. Não bastasse essa disparidade em termos de material humano, a superioridade se repete quando analisados outros indicadores bélicos.

O número de peças de artilharia, aviões de combate, tanques e navios de guerra da Rússia também é muito superior ao da Ucrânia. Veja a seguir o que cada país investe no setor e o tamanho de cada exército.

ORÇAMENTO EM 2021
Ucrânia: U$ 4,1 bilhões
Rússia: US$ 45,3 bilhões

TROPAS ATIVAS
Ucrânia: 219 mil soldados
Rússia: 840 mil soldados

AERONAVES DE COMBATE
Ucrânia: 170
Rússia: 1.212

HELICÓPTEROS DE ATAQUE
Ucrânia: 170
Rússia: 997

TANQUES DE GUERRA
Ucrânia: 1.302
Rússia: 3.601

ARMAMENTO ANTIAÉREO
Ucrânia: 2.555
Rússia: 5.613

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp